"Não cabe um novo aeroporto em São Paulo antes que se esgotem outros investimentos nos já existentes, com custos muito mais baixos. Com cerca de R$ 700 milhões, é possível construir a terceira pista em Guarulhos e resolver o problema da crise aeroportuária de forma mais econômica, rápida, equilibrada e competente. Incluindo os novos terminais, conseguiremos viabilizar o transporte de até 56 milhões de passageiros ao ano só em Cumbica", explica Adyr.
De acordo com estudos apresentados pelo brigadeiro no Fórum de Desenvolvimento Sustentável organizado pela Agência de Desenvolvimento de Guarulhos (Agende) - órgão não-governamental, que reúne poder público, iniciativa privada e sociedade civil - as duas pistas já existentes no Aeroporto de Guarulhos podem operar juntas com a terceira. Para Adyr, as decisões que têm sido tomadas para solucionar a crise estão baseadas nas conseqüências e não nas causas. "A crise aérea não surgiu agora, ela já tem de sete a nove anos, com raízes muito profundas. Os paliativos são bons, mas o problema é estrutural e não se resolve tão fácil."
Conforme pesquisa disponível no Banco de Dados e Indicadores Socioeconômicos de Guarulhos (BDISEG), a circulação registrada em outubro no aeroporto em Cumbica, foi maior que 1,726 milhões, que é um recorde histórico para um único mês. Isso equivale a uma média anual de 20,720 milhões de passageiros - a capacidade máxima que a estrutura atual comporta é de 21 milhões ao ano.
Fonte: Agência Estado, disponível em: ae.com.br
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