31 de dezembro de 2009

Sol inicia novos voos entre Maringá e Curitiba


Uma boa notícia para os usuários de transporte aéreo da região: a partir do dia 4 de janeiro, a Sol Linhas Aéreas terá dois vôos diários entre Maringá e Curitiba. Segundo o presidente Marcos Solano Vale, a mais nova empresa brasileira de aviação regional optou por horários estratégicos, oferecendo alternativas de comodidade em espaços não servidos pelas empresas que já operam no aeroporto local.

A aeronave Sol Linhas Aéreas decolará de Curitiba às 11h03, chegando a Maringá às 12h13. Às 12h40, decolará de Maringá, rumo a Curitiba, com chegada prevista ao Afonso Pena às 13h50.

Sobre a Sol
Mais nova empresa brasileira do setor, a paranaense Sol Linhas Aéreas, foca sua atuação no segmento das cidades de médio porte, estabelecendo conexões com os grandes centros, a exemplo da ponte aérea Cascavel-Curitiba.

A empresa opera um modelo Let 410 para 19 passageiros mais tripulantes e nesta primeira etapa contará com outras quatro aeronaves que serão incorporadas à frota nos próximos meses. Mais detalhes no site www.voesol.com.br

Fonte:Abetar e H2FOZ

25 de novembro de 2009

Frente quer descontingenciar R$1 bi do PROFAA


BRASÍLIA - De acordo com o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aéreo Regional (FPDTAR), deputado federal Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), depois de dois meses da criação da frente já reúne quase 300 parlamentares, ficando atrás apenas da Frente da Saúde. Rêgo Filho participa do 4° Congresso da Abetar.

"Estamos fazendo reuniões periódicas com a Abetar. Além disso, as reuniões técnicas já avançaram com o Ministério da Fazenda, envolvendo o BNDES, e com o Ministério da Defesa", disse o deputado.

Segundo Vital, há grupos de trabalho interferindo nas questões de financiamento para o setor, no caso do Ministério da Fazenda, e de remessa de projetos para a Casa Civil, no caso do Ministério da Defesa. "Teremos uma reunião com a Anac para discutir a infraestrutura dos aeroportos", acrescentou o parlamentar.

Além desta reunião, a frente parlamentar terá uma nova reunião com o Ministério do Planejamento para discutir o Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), um fundo que é formado por taxas pagas pelo passageiro e pela companhia aérea para ser aplicada em infraestrutura dos aeroportos.

"Esta verba já está contingenciada em mais de R$ 1 bilhão. Queremos que o Planejamento libere para o Ministério do Turismo este montante para acelerar os processos", finalizou.

fonte: Panrotas

20 de novembro de 2009

Brasil poderá produzir 2 bilhões de litros de bioquerosene em 10 anos


Segue abaixo uma importante notícia sobre as possibilidades de produção de bioquerosene a partir da cana-de-açúcar, no Brasil, e o acordo firmado entre Azul, Embraer e GE para testar o bioquerosene em uma aeronave comercial em 2012.

RIO - O Brasil poderia garantir, dentro de dez anos, uma produção de até 2 bilhões de litros de bioquerosene para uso na aviação civil.

A projeção foi feita ontem por Roel Collier, diretor geral no Brasil da Amyris - empresa americana responsável pelo desenvolvimento do produto a partir da cana-de-açúcar - que estima o desvio de uma parte da expansão da produção de álcool nos próximos anos para a fabricação do bioquerosene.

O executivo acrescentou que são consumidos 250 bilhões de litros de querosene de aviação (QAV) anualmente na aviação civil, enquanto a produção total de etanol no Brasil gira em torno de 25 bilhões de litros. "É impossível produzir isso com biocombustíveis hoje. Se toda capacidade de etanol fosse para o QAV daria uma mistura de 10%", mostrou Collier.

PAINEL -Collier participa na próxima segunda-feira (23), do painel "Proteção Ambiental e Combustíveis Alternativos", que acontece durante a programação do 4º Congresso da ABETAR (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional), na sede da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em Brasília.

A Amyris Pesquisa e Desenvolvimento de Bicombustíveis Ltda (subsidiária da Amyris Biotechnologies, Inc.) fechou um acordo com Azul, Embraer e GE para testar, em 2012, o bioquerosene em uma aeronave comercial.

Collier ressaltou que os custos de produção tendem a acompanhar os da cana-de-açúcar e garantiu que o poder calofírico do produto é equivalente, ou maior, que o do QAV padrão. O executivo destacou ainda que o novo combustível acompanha as emissões de dióxido de carbono do álcool, e são de 80% a 90% inferiores às do QAV.

Além do diretor da Amyris, o painel terá como debatedores, Guilherme de Almeida Freire, diretor da Diretoria de Estratégia e Tecnologia para o Meio Ambiente e Filipe Pereira dos Reis, gerente geral da IATA Brasil (Associação Internacional de Transporte Aéreo).

O painel será moderado pelo engenheiro Paulo Roberto de Carvalho Machado, especialista em Sistemas de Combustíveis de Aeronaves e referência técnica em bicombustíveis da DCA-BR (Organização Brasileira para o Desenvolvimento de Certificação Aérea),

Confira a programação completa e faça sua inscrição no site da ABETAR www.abetar.com.br/congresso. Vagas limitadas.

fonte: Valor Online/ABETAR

28 de outubro de 2009

Passaredo linhas aéreas terá novos sócios


Após suspender a sua operação entre 2002 e 2004 por causa de uma crise financeira, a Passaredo Linhas Aéreas negocia a venda de parte de seu capital e quer dobrar de tamanho.

A companhia regional paulista, fundada em 1995 pelo grupo homônimo de transporte rodoviário de passageiros, mantém conversações com um fundo de investimento brasileiro e uma empresa aérea estrangeira, diz o seu presidente, José Luiz Felício Filho.

A negociação deverá ser concluída até o final de 2010. Os nomes dos potenciais investidores, porém, foram mantidos em sigilo pelo executivo, filho do fundador do grupo Passaredo, José Luiz Felício.

"O Brasil, com a possibilidade de abertura de 20% para 49% de participação de capital estrangeiro no setor, cria uma tendência natural das empresas aéreas de fora investirem aqui", diz Felício Filho, mais conhecido como comandante Felício.

Ele se referiu a uma proposta de mudança na legislação aérea que tramita no Congresso e que prevê o aumento de 20% para 49% no limite de participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. Em setembro de 2008, a também regional Trip Linhas Aéreas foi a primeira a vender uma fatia do capital a uma estrangeira - 20% para a americana SkyWest.

Enquanto negocia com possíveis futuros investidores, a Passaredo anunciou ontem um investimento de US$ 90 milhões para praticamente dobrar de tamanho. Os recursos serão financiados por empresas de leasing de aeronaves para a aquisição de até oito jatos ERJ 145 da Embraer, para 50 passageiros.

A frota atual da companhia tem 10 aviões, sendo seis turboélices Brasília, também da Embraer, com 30 assentos, e quatro ERJ 145. O dinheiro também será usado em ampliação de infraestrutura (hangares e balcões de check in, por exemplo).

A Passaredo respondeu, em setembro, por 0,38% dos vôos regulares operados no mercado doméstico e projeta um volume de 430 mil passageiros embarcados em 2009. Com os investimentos em infraestrutura e os novos jatos, Felício Filho estima que a fatia da companhia vai saltar para 0,7%, ou em torno de 1 milhão de pessoas transportadas no ano que vem.

Atualmente, a Passaredo voa para 17 destinos, principalmente entre municípios do interior paulista, com 76 voos diários. Até o final de 2010, a empresa planeja atender 25 cidades, incluindo o nordeste brasileiro, por meio de 130 frequências por dia.

A Passaredo e a Trip lideram a aviação regional que, em setembro, registrou aumento de 41,3% no fluxo de passageiros transportados no país, em relação a igual período de 2008.

Essa expansão é mais do que o dobro do desempenho do duopólio TAM e Gol, de 20,6%, e só perde para os 193% de OceanAir, Webjet e Azul.(AK)

fonte: Valor Econômico. Disponível em: www.abetar.com.br

14 de maio de 2009

Pantanal terá voos diários de Congonhas a Maringá


A Pantanal Linhas Aéreas vai começar a voar para um novo destino a partir do dia 18. É a cidade de Maringá, no norte do Estado do Paraná.

Serão dois voos diários, a partir de Congonhas (SP), sendo um direto e outro via Marília, no interior paulista.

O voo direto (PTN-47) sai de Congonhas às 20h05 e chega em Maringá às 21h45. No sentido oposto, sai da cidade paranaense às 6h e chega em São Paulo às 7h40.

O voo com escala tem os seguintes horários: o de ida (PTN-4716) sai de Congonhas às 13h20, pousa em Marília às 14h30 e decola para Maringá às 14h45, onde chega às 15h20; no sentido inverso (PTN-4739), o voo sai de Maringá às 15h50 e chega em Marília às 16h25, de onde decola às 16h40 para a capital paulista, onde chega às 17h50.

Fonte: Panrotas

30 de abril de 2009

Líder com novo serviço de manutenção

A partir do dia 01 de maio, o novo hangar da Líder Aviação no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, estará homologado como o único Centro de Serviços Autorizado da Hawker Beechcraft Corporation no Brasil para a manutenção dos modelos Baron e Bonanza. A escolha foi feita devido à excelente infra-estrutura do hangar, que oferece espaço e conforto ao operador da aeronave, além de não haver restrição de acesso (slots para pouso ou decolagem) no aeroporto.

A iniciativa da Líder tem como objetivo oferecer aos proprietários dos modelos Baron e Bonanza a melhor opção para a realização dos serviços de manutenção. O hangar, inaugurado em setembro de 2008, recebeu um investimento de R$ 7,5 milhões e compreende uma área total construída de 4.275 m², em um terreno de aproximadamente 6 mil m². É o maior hangar do Aeroporto de Jacarepaguá, com uma cobertura de seguro global de US$ 350 milhões.

A Unidade de Manutenção de Aeronaves da Líder Aviação continua seu processo de constante crescimento. Conta com investimento de US$ 300 mil em treinamentos no Brasil e exterior com foco na capacitação dos 230 profissionais da unidade; US$ 11 milhões em peças para seu estoque - o que garante o pronto atendimento das aeronaves em manutenção e a certeza de segurança e qualidade de trabalhar apenas com materiais rastreáveis - e US$ 5 milhões em ferramental específico para utilização em manutenção de aeronaves.









Fonte: Jetsite

24 de abril de 2009

Livro relata dinâmica do setor aéreo



Considerado um dos maiores especialistas da atualidade, Alessandro Oliveira, diretor-executivo do NECTAR/ITA (Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e vice-presidente do Instituto Nova Cidadania, apresenta ao público o livro "Transporte Aéreo: Economia e Políticas Públicas (TAEPP)", lançado pela Pezco Editora.

A obra começa com as características econômicas desta cadeia produtiva que é vital para o país, passando pela mão-de-obra, os preços e os modelos de negócios; navega pela regulação setorial no Brasil, incluindo a flexibilização, a regulação e a desregulação; estuda os mercados aéreos sob as lentes da concentração e da competitividade; e ainda apresenta três estudos de caso. Finalmente, oferece dez princípios balizadores da regulação e das políticas públicas do Transporte Aéreo.

Segundo Oliveira, a publicação tem o objetivo de ser fonte de informação e conhecimento para alunos e interessados em geral, auxiliar na qualificação de técnicos e gestores do setor, servir como base para cursos acadêmicos de transporte, turismo e negócios e principalmente para ser útil no processo introdutório de aspectos de regulação e desregulação econômico.

"O livro proporciona maior entendimento de um conjunto de questões discutidas nesse momento de mudança, quando voltaram à tona as questões sobre liberação tarifária, subsídios às empresas regionais. É uma oportunidade das pessoas entenderem melhor a crise e porque o setor aéreo é tão diferente", disse Oliveira.

LANÇAMENTO - O coquetel de lançamento do livro acontece amanhã (24), das 19h às 21h30, na Livraria Cultura, no Shopping Bourbon Pompéia - SP, rua Turiassú, 2100. Telefone (11) 3868-5100.

Sobre o autor
Economista (FEA/USP, 1994), Livre-Docente em Gestão de Marketing (EACH/USP, 2008) e PhD em Economia pela University of Warwick (2004). Professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ITA. Diretor-Executivo do Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação (NECTAR/ITA).

Vice-presidente do Instituto Nova Cidadania. Ex-Diretor de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa e Presidente-Fundador da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA).

Autor de diversos artigos científicos publicados em âmbito internacional e nacional na área de economia e regulação do transporte aéreo.

Vencedor de prêmios concedidos por ANPEC, CNI, CNT/ANPET, Instituto Liberal, Instituto de Engenheiros da Grã-Bretanha, Ministério da Fazenda, dentre outros.

Trabalhou na área de custos de produção e controladoria em empresas como Kellogg, Parker-Hannifin e Monsanto do Brasil. Presta serviços de consultoria e assessoria em regulação, antitruste e transportes para instituições como Banco Mundial, IPEA, SEAE, ANP, ANAC, OACI, ABETAR, Ministério do Turismo, Correios, Eurocontrol.

Informações
Pezco Editora & Desenvolvimento Ltda
Telefone/fax (11) 3582 5509
E-mail: pezcoeditora@pezco.com.br

Onde encontrar:
Livraria Cultura
São Paulo (11) 3170 4033 . Campinas (19) 3751 4033 . Porto Alegre (51) 3028 4033 . Recife (81) 2102 4033 . Brasília
(61) 3410 4033 (Entrega foguete: Belo Horizonte, Goiânia, Curitiba, Florianópolis, e Ribeirão Preto).http://www.livrariacultura.com.br

Livraria Prefeito Faria Lima - FGV
Avenida 9 de Julho, 2029, São Paulo - Tel: (11) 3281-7875.
http://www.fgv.br/livrariagv/


Fonte: Pezco Editora; CH2 Comunicação Corporativa. Disponível em:www.abetar.com.br

10 de abril de 2009

Azul pretende iniciar operações em Londrina no próximo mês


A empresa aérea Azul Linhas Aéreas Brasileiras deverá começar a operar em Londrina no próximo mês. A data anunciada, 15 de maio, ainda é provisória, segundo informou o vice-presidente de operações da Azul, Miguel Dau. A empresa terá dois voos diários para Campinas-SP (Aeroporto de Viracopos). "Definimos essa data, mas ainda aguardamos a liberação oficial da Anac. Acredito que dentro de 15 dias teremos o documento, por isso já estamos nos preparando para iniciar as operações. Serão dois voos diários, um pela manhã e um no final da tarde", antecipou o vice-presidente. Ainda de acordo com Dau, dois funcionários da Azul, o gerente de logística e o diretor técnico, estiveram ontem (09/04) pela manhã visitando o aeroporto de Londrina. Os dois funcionários estavam finalizando, com a Infraero, a escolha dos locais para a instalação dos balcões de atendimento da companhia.

Para o vice-presidente de operações da Azul, a expansão da malha para Londrina vai ao encontro dos projetos da companhia: "Vemos com satisfação, pois conhecemos o potencial da cidade e, com certeza, vamos preencher uma lacuna deixada pela concorrência, principalmente, na questão dos horários".

Essa é uma ótima notícia para Londrina, afinal, a terceira maior cidade da região Sul não poderia ficar de fora da malha de rotas da Azul. Apenas Gol/Varig e TAM, além da Trip, operam em Londrina. Há tempos novos horários e, principalmente, serviços e tarifas diferenciados estavam sendo demandados pela região de Londrina.

Seja bem-vinda a Londrina, Azul!!!

Fonte: Jornal de Londrina-JL (10/04/09)
Foto: Jetsite.

Pantanal irá a leilão



A Pantanal, companhia de voos regionais, apresentou na última segunda-feira seu plano de recuperação judicial. O plano estipula a divisão da empresa em duas unidades - uma de operação de voos e a outra de arrendamento (leasing) de aeronaves - e a consequente venda da primeira em leilão.

A Pantanal tem dí
vidas superiores a R$ 50 milhões, sendo pelo menos R$ 40 milhões com o fisco e outros R$ 15,2 milhões com diversos tipos de credores, entre eles a TAM e a Infraero. Segundo o plano desenhado pela empresa, a unidade de operação aérea englobará quase que exclusivamente os contratos de concessão da empresa, que incluem o direito de operação de 16 espaços para pouso e decolagem (slots) em Congonhas, aeroporto mais cobiçado do país.

Trata-se de um modelo parecido com o adotado na recuperação judicial da Varig, que já dura quase quatro anos. Thomas Müller, advogado da Pantanal do escritório Sérgio Müller & Associados, diz que o plano de recuperação estabelece lance para compra dessa unidade no valor de R$ 38,7 milhões e autoriza somente as empresas detentoras de um Cheta - certificado de homologação de empresa aérea - a participar do leilão. "A restrição visa evitar a participação de investidores aventureiros que não conhecem o setor aéreo", afirma Müller. O eventual comprador dessa unidade também assumiria obrigações em torno de R$ 7 milhões referentes a transportes a executar, leasings e remuneração do administrador judicial da Pantanal. Os credores terão então 30 dias para apresentar contestações, contados a partir da publicação de um edital sobre o plano.


Quem deverá levar os slots? Trip ou Azul? Os próximos acontecimentos tendem a ser bem interessantes.

Foto e Fonte: Jetsite.

25 de março de 2009

Azul pretende atingir 4,5% do mercado até o final do ano


A Azul Linhas Aéreas Brasileiras promoveu nesta quarta-feira, no Centro do Rio de Janeiro, um almoço para cerca de cem agentes de viagem, operadores, consolidadores e representantes das principais entidades do trade carioca. O evento contou com a presença de Pedro Janot, presidente da companhia, parte de sua diretoria, além de Luiz Strauss, presidente da Abav- RJ.

A Azul opera, desde o último dia 20 de março (sexta-feira), o que Janot denominou de: “a mais nova ponte aérea Rio-São Paulo”, ligando o aeroporto de Viracopos, em Campinas, ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Atualmente, o trajeto conta com seis frequências diárias e em breve a Azul promete 14 voos com conexão para São Paulo no ônibus da empresa, levando os passageiros em nove horários por dia.

Durante sua apresentação, Janot comentou sobre a importância do mercado do interior paulista para o turismo fluminense. “Temos um mercado virgem na região de campinas, tanto que estamos com os voos lotados até 5 de abril.”, revela o executivo, que prometeu ainda ampliar gradativamente esse número, chegando a 14 voos diários em 16 de abril.

A nova empresa aérea planeja atingir a expressiva marca de dois milhões de passageiros ainda em 2009 chegando a 3,7 milhões até o final do ano que vem com a perspectiva de operar com 20 aeronaves para 20 destinos e por isso a companhia vem se aproximando das agentes de viagem. “80% do mercado de aviação comercial é movimentado pelas agências, nós acreditamos nessa parceria por isso procuramos estreitar essa relação.”

Perguntado sobre a a luta que travou com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o empresário contou que aguardou durante cinco meses com todos os funcionários parados no Aeroporto Santos Dumont mas que já começa a colher os resultados. “Não quero falar mais do passado mas isso foi de fato uma jogada política, um ato equivocado do governador Sérgio Cabral que percebeu que estava jogando contra a população e desistiu”, conclui.

Fonte: Jornal de Turismo

18 de março de 2009

Trip receberá em abril jatos da Embraer


O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, disse ontem à ABETAR que receberá no próximo dia 16 de abril, 4 aeronaves Embraer 175 encomendadas pela companhia.

Os jatos com capacidade para 86 lugares ampliarão a frota da empresa, que hoje conta com 20 aeronaves entre elas os ATR´s 42 e ATR's 72, com capacidade para 50 e 70 lugares respectivamente.

EXPANSÃO - Segundo Caprioli a previsão da empresa é ampliar a sua atuação no mercado nacional e passar de 80 destinos atendidos. No último dia 16, teve início a operação da rota entre Salvador e Petrolina em Pernambuco. Para 25 de abril, a previsão é de que tenha início a rota Salvador a Lençóis na Chapada Diamantina.

"O ano de 2008 foi muito bom para gente pois conseguimos um desenvolvimento muito agressivo. Ao final do ano veio a crise que acendeu a luz amarela e nesse primeiro trimestre sinalizou que ela continua. Nós analisamos que esse é o momento da aviação regional e entendemos que deixar de investir agora seria ruim para o futuro. Nossa previsão para esse ano é investirmos US$ 200 milhões", disse Caprioli.

PARADIGMAS - Para Caprioli é preciso mudar o foco da discussão da ampliação do mercado aéreo: "É preciso quebrar paradigmas. No Brasil temos cerca de 200 mil pessoas andando de ônibus em distâncias que deveriam ser inseridas no sistema aéreo.Eu percebo que tem pouca gente discutindo como vamos criar um sistema aéreo mais eficiente."

Realmente, como disse o presidente da Trip, existe pouca discussão sobre como tornar o transporte aéreo brasileiro mais eficiente. A agência reguladora do setor, a Anac, está totalmente politizada, afastaram técnicos competentes que poderiam levar adiante um processo de melhoria no transporte aéreo.

Pelo jeito, a falta de uma discussão mais completa e séria a respeito da criação de um sistema de transporte aéreo mais eficiente tende a se agravar, pois com o projeto de lei que tira atribuições das agências reguladoras e as transfere ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ligado ao Ministério da Justiça, e à Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, as agências serão reduzidas a meros órgãos fiscalizadores. Atualmente, as agências reguladoras têm três objetivos principais: regulação, concessão de outorgas e fiscalização. Na verdade, trata-se de uma nova tentativa do governo federal de reduzir a autonomia das agências. Desse modo, com toda essa interferência política, percebe-se que o transporte aéreo brasileiro ainda continua com os mesmos problemas de outrora, houve apenas uma amenização, mas a qualquer momento uma nova crise pode estourar.

Fonte: ABETAR

17 de março de 2009

Governo de Mato Grosso reduz 50% do ICMS para combustível da aviação regional



Nesta terça (17), foi assinado um protocolo,
entre o Governo de Mato Grosso e a Trip Linhas Aéreas, reduzindo em 50% a cobrança de ICMS no combustível da aviação regional. Com o desconto, a alíquota passou de 25% para 12,5%. A Trip atua no Estado desde 2001 atendendo quatro cidades:Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta. A expectativa é de que o incentivo atue na redução dos custos de operação e consequente queda nos valores cobrados pela empresa.

"Sabemos que tudo na aviação é muito caro em Mato Grosso devido as enormes distâncias e a baixa concentração demográfica. Assim, estamos reduzindo a carga tributária", explicou o governador Blairo Maggi. Ele detalhou que o Estado não pode definir os valores das passagens cobrados da população, uma vez que cada empresa privada possui sua política de preços, mas incentivos como este devem sim ser sentidos pelos usuários.

O chefe do executivo estadual comentou as exigências da Anac para a operação de cada aeroporto no país. "Elas estão inviabilizando estas poucas iniciativas de integração local". Ele citou como exemplo a exigência de caminhões de combate a incêndios nas pistas de pouso, os mesmos para aeroportos internacionais de grande capacidade ou com apenas um voo diário de 64 passageiros (caso de Alto Floresta). "O caminhão que está sendo exigido custa cada um aproximadamente R$ 1,4 milhão, não há condições no país de fazer os investimentos que estão sendo pedidos".

"Esse protocolo da cada vez mais fôlego para ampliarmos os investimentos e assim voar para cada vez mais cidades. Em Mato Grosso temos o objetivo de desmembrar Sinop e Alta Floresta, realizando voos diretos para as duas cidades", enfatizou o diretor de marketing e vendas da Trip, Evaristo de Paula.

"A Trip está próxima de começar uma política de redução nos custos das passagens compradas antecipadamente", adiantou. Evaristo anunciou que a empresa está atravessando a crise financeira mundial com ótimas perspectivas de crescimento, 70% para este ano.

Em 2008 a companhia, que hoje atende o maior número de municípios no país, 68 cidades em 18 Estados, teve um faturamento de R$ 300 milhões.

"Temos a maior malha doméstica do país. Esta é a vocação da Trip. Em 2009 queremos chegar a 86 cidades do Brasil. Mais de 60% na América do Norte é feita pela aviação regional, no Brasil isto ainda está em torno de 2%".

Para o secretário de Desenvolvimento do Tursimo, Yuri Bastos, esta uma oportunidade para cidades como Cáceres, Barra do Garças, entre outras, passarem a buscar a presença de voos. "Várias cidades de Mato Grosso com ótimo potencial turístico acabam não recebendo visitantes por falta de acesso rápido. Já na próxima semana estaremos estudando novas rotas. Este protocolo é um passo decisivo para a aviação do Estado".

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o governador falastrão, Sérgio Cabral, ameaça acabar com o desconto no ICMS cobrado no querosene de aviação para voos a partir do Aeroporto Santos Dumont. Com o aumento, o imposto passará dos atuais 4% (alíquota com desconto) para até 18%.Segundo Cabral, a medida é uma reação do governo do Rio à decisão da Anac de liberar o uso do Santos Dumont para voos mais longos e para aviões maiores, ao derrubar a portaria que restringia seu uso para ponte aérea e para aeronaves de até 50 assentos. Uma das empresas beneficiadas pela medida é a Azul Linhas Aéreas, que chegou a entrar na Justiça pedindo a liberação.

Fontes: Abetar; Jetsite.


27 de fevereiro de 2009

Brasil terá primeiro laboratório de estruturas leves para aviação


O secretário estadual de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, assinará na próxima segunda-feira um contrato para implantação do primeiro laboratório brasileiro voltado à pesquisa de estruturas leves para aviação no Parque Tecnológico de São José dos Campos. A iniciativa ajudará o país a dominar tecnologias essenciais para desenvolver novos materiais capazes de reduzir o peso das aeronaves.

De acordo com o comunicado da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, o convênio prevê investimentos de R$ 90,5 milhões para construir, equipar e operar o laboratório. Os recursos serão obtidos pelo governo do Estado e pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A parceria será assinada pela Secretaria de Desenvolvimento, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Embraer e BNDES. A Secretaria de Desenvolvimento também destinou no final de dezembro do ano passado um aporte de R$ 2,5 milhões do orçamento do governo do Estado para adequar o novo laboratório ao local cedido pela prefeitura.

Segundo Alckmin, o laboratório terá condições de competir internacionalmente. "Investir em pesquisa é acreditar no potencial humano. Os equipamentos contarão com tecnologia de ponta para obter competitividade em nível internacional. A iniciativa será importante para ajudar a contornar a crise econômica e retomar o crescimento da indústria aeroespacial de São José dos Campos", afirmou o secretário de Desenvolvimento.

Para João Fernando Gomes de Oliveira, diretor-presidente do IPT, o projeto estudará o aumento na resistência dos materiais estruturais das aeronaves, permitindo maior pressão e umidade dentro da cabine, mas sem aumentar o peso da estrutura. Oliveira ressaltou que o laboratório permitirá desenvolver um amplo espectro de aplicações de materiais na indústria.

"Apesar de ter foco no ramo da aeronáutica, o empreendimento também será capaz de desenvolver tecnologias em aplicações na indústria automobilística e de autopeças, petróleo e gás, naval, bélica, geração e transporte de energia elétrica, construção civil e bens de capital", disse Oliveira.

A Secretaria de Desenvolvimento explica que a base de pesquisas do laboratório será o desenvolvimento de materiais compósitos, obtidos a partir de fibra de carbono e resinas. De acordo com o diretor do IPT, esses materiais aliam alto desempenho estrutural à leveza e o gasto de energia nos equipamentos é menor se comparado a materiais tradicionais. "O desenvolvimento de estruturas leves colabora com a conservação de energia", relatou Oliveira.

Fonte:Redação - InvestNews

25 de fevereiro de 2009

Ranking dos Aeroportos da Infraero em Movimento de Carga Internacional


Com relação ao movimento de carga aérea internacional, pode-se dizer que o Brasil possui, em termos de participação relativa na rede Infraero, apenas dois grandes pólos aéreos: Internacional de Guarulhos e Internacional de Campinas, com ambos concentrando nada menos que 78,52% de todo o movimento de carga aérea internacional da rede Infraero, enquanto que na movimentação de carga aérea doméstica, os dois maiores (Guarulhos e Manaus) concentram apenas 38% em participação.


Ranking dos Aeroportos da Infraero em Movimento de Carga Internacional (Embarque mais desembarque, com trânsito).
Movimento Acumulado de Janeiro a Dezembro de 2008.

Posição

Aeroporto

Quant.(Kg)

∆% Per.Ant.

Partic.%

2008

2007

1

1

Internacional de Guarulhos

269.579.611

-4,92

43,13

2

2

Internacional de Campinas

221.227.214

-3,07

35,39

3

4

Internacional do Galeão

48.715.137

-5,40

7,79

4

3

Internacional de Manaus

34.898.809

-54,65

5,58

5

5

Internacional de Curitiba

17.122.152

7,51

2,74

6

6

Internacional de Salvador

8.858.890

-2,67

1,42

7

8

Vitória

5.566.860

-10,25

0,89

8

9

Internacional de Recife

4.745.654

-17,26

0,76

9

10

Internacional de Confins

3.542.733

3,37

0,57

10

7

Internacional de Porto Alegre

3.445.728

-53,73

0,55

11

11

Internacional de Fortaleza

2.686.932

-17,20

0,43

12

12

Internacional de Natal

1.244.349

-44,04

0,20

13

13

Internacional de Belém

1.131.806

-27,80

0,18

14

14

Petrolina

939.945

-32,58

0,15

15

15

Internacional de Brasília

886.794

54,86

0,14

16

20

Internacional de Campo Grande

220.502

413,39

0,04

17

18

Internacional de Foz do Iguaçu

196.599

52,47

0,03

18

16

Internacional de Maceió

21.534

-90,93

0,00

19

19

Internacional de Florianópolis

19.968

-55,83

0,00

20

Internacional de São Luís

8.913

0,00

0,00

21

Internacional de Macapá

4.098

0,00

0,00

22

22

Marabá

1.690

724,39

0,00

INFRAERO

625.065.979

-10,41

100,00



Definitivamente, 2008 foi um ano ruim para o movimento de carga aérea internacional (pelo jeito, devido à crise financeira internacional) sendo que dos 22 aeroportos mais movimentados em carga aérea internacional, 14 tiveram queda no movimento, e desses 14, 10 tiveram queda percentual de dois dígitos. Entre os seis maiores (com participações que vão de 43,13% a 1,42%) Manaus teve a maior queda, 54,65%, o que o fez perder a 3ª posição para o Galeão, o qual estava na 4ª posição em 2007.

Os destaques em crescimento, com relação ao ano de 2007, foram:
Marabá, com crescimento de 724,39%; Internacional de Campo Grande, com 413,39% de crescimento; Internacional de Brasília, o qual movimentou 54,86% a mais em carga aérea internacional; Internacional de Foz do Iguaçu, cujo movimento foi 52,47% maior do que 2007.

Os demais aeroportos que apresentaram crescimento, porém um crescimento bem menor, foram apenas o Internacional de Curitiba, com crescimento de 7,51%, e o Internacional de Confins, com aumento de 3,37% na movimentação de carga internacional.



Fonte: Infraero: Movimento nos Aeroportos