25 de março de 2009

Azul pretende atingir 4,5% do mercado até o final do ano


A Azul Linhas Aéreas Brasileiras promoveu nesta quarta-feira, no Centro do Rio de Janeiro, um almoço para cerca de cem agentes de viagem, operadores, consolidadores e representantes das principais entidades do trade carioca. O evento contou com a presença de Pedro Janot, presidente da companhia, parte de sua diretoria, além de Luiz Strauss, presidente da Abav- RJ.

A Azul opera, desde o último dia 20 de março (sexta-feira), o que Janot denominou de: “a mais nova ponte aérea Rio-São Paulo”, ligando o aeroporto de Viracopos, em Campinas, ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Atualmente, o trajeto conta com seis frequências diárias e em breve a Azul promete 14 voos com conexão para São Paulo no ônibus da empresa, levando os passageiros em nove horários por dia.

Durante sua apresentação, Janot comentou sobre a importância do mercado do interior paulista para o turismo fluminense. “Temos um mercado virgem na região de campinas, tanto que estamos com os voos lotados até 5 de abril.”, revela o executivo, que prometeu ainda ampliar gradativamente esse número, chegando a 14 voos diários em 16 de abril.

A nova empresa aérea planeja atingir a expressiva marca de dois milhões de passageiros ainda em 2009 chegando a 3,7 milhões até o final do ano que vem com a perspectiva de operar com 20 aeronaves para 20 destinos e por isso a companhia vem se aproximando das agentes de viagem. “80% do mercado de aviação comercial é movimentado pelas agências, nós acreditamos nessa parceria por isso procuramos estreitar essa relação.”

Perguntado sobre a a luta que travou com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o empresário contou que aguardou durante cinco meses com todos os funcionários parados no Aeroporto Santos Dumont mas que já começa a colher os resultados. “Não quero falar mais do passado mas isso foi de fato uma jogada política, um ato equivocado do governador Sérgio Cabral que percebeu que estava jogando contra a população e desistiu”, conclui.

Fonte: Jornal de Turismo

18 de março de 2009

Trip receberá em abril jatos da Embraer


O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, disse ontem à ABETAR que receberá no próximo dia 16 de abril, 4 aeronaves Embraer 175 encomendadas pela companhia.

Os jatos com capacidade para 86 lugares ampliarão a frota da empresa, que hoje conta com 20 aeronaves entre elas os ATR´s 42 e ATR's 72, com capacidade para 50 e 70 lugares respectivamente.

EXPANSÃO - Segundo Caprioli a previsão da empresa é ampliar a sua atuação no mercado nacional e passar de 80 destinos atendidos. No último dia 16, teve início a operação da rota entre Salvador e Petrolina em Pernambuco. Para 25 de abril, a previsão é de que tenha início a rota Salvador a Lençóis na Chapada Diamantina.

"O ano de 2008 foi muito bom para gente pois conseguimos um desenvolvimento muito agressivo. Ao final do ano veio a crise que acendeu a luz amarela e nesse primeiro trimestre sinalizou que ela continua. Nós analisamos que esse é o momento da aviação regional e entendemos que deixar de investir agora seria ruim para o futuro. Nossa previsão para esse ano é investirmos US$ 200 milhões", disse Caprioli.

PARADIGMAS - Para Caprioli é preciso mudar o foco da discussão da ampliação do mercado aéreo: "É preciso quebrar paradigmas. No Brasil temos cerca de 200 mil pessoas andando de ônibus em distâncias que deveriam ser inseridas no sistema aéreo.Eu percebo que tem pouca gente discutindo como vamos criar um sistema aéreo mais eficiente."

Realmente, como disse o presidente da Trip, existe pouca discussão sobre como tornar o transporte aéreo brasileiro mais eficiente. A agência reguladora do setor, a Anac, está totalmente politizada, afastaram técnicos competentes que poderiam levar adiante um processo de melhoria no transporte aéreo.

Pelo jeito, a falta de uma discussão mais completa e séria a respeito da criação de um sistema de transporte aéreo mais eficiente tende a se agravar, pois com o projeto de lei que tira atribuições das agências reguladoras e as transfere ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ligado ao Ministério da Justiça, e à Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, as agências serão reduzidas a meros órgãos fiscalizadores. Atualmente, as agências reguladoras têm três objetivos principais: regulação, concessão de outorgas e fiscalização. Na verdade, trata-se de uma nova tentativa do governo federal de reduzir a autonomia das agências. Desse modo, com toda essa interferência política, percebe-se que o transporte aéreo brasileiro ainda continua com os mesmos problemas de outrora, houve apenas uma amenização, mas a qualquer momento uma nova crise pode estourar.

Fonte: ABETAR

17 de março de 2009

Governo de Mato Grosso reduz 50% do ICMS para combustível da aviação regional



Nesta terça (17), foi assinado um protocolo,
entre o Governo de Mato Grosso e a Trip Linhas Aéreas, reduzindo em 50% a cobrança de ICMS no combustível da aviação regional. Com o desconto, a alíquota passou de 25% para 12,5%. A Trip atua no Estado desde 2001 atendendo quatro cidades:Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta. A expectativa é de que o incentivo atue na redução dos custos de operação e consequente queda nos valores cobrados pela empresa.

"Sabemos que tudo na aviação é muito caro em Mato Grosso devido as enormes distâncias e a baixa concentração demográfica. Assim, estamos reduzindo a carga tributária", explicou o governador Blairo Maggi. Ele detalhou que o Estado não pode definir os valores das passagens cobrados da população, uma vez que cada empresa privada possui sua política de preços, mas incentivos como este devem sim ser sentidos pelos usuários.

O chefe do executivo estadual comentou as exigências da Anac para a operação de cada aeroporto no país. "Elas estão inviabilizando estas poucas iniciativas de integração local". Ele citou como exemplo a exigência de caminhões de combate a incêndios nas pistas de pouso, os mesmos para aeroportos internacionais de grande capacidade ou com apenas um voo diário de 64 passageiros (caso de Alto Floresta). "O caminhão que está sendo exigido custa cada um aproximadamente R$ 1,4 milhão, não há condições no país de fazer os investimentos que estão sendo pedidos".

"Esse protocolo da cada vez mais fôlego para ampliarmos os investimentos e assim voar para cada vez mais cidades. Em Mato Grosso temos o objetivo de desmembrar Sinop e Alta Floresta, realizando voos diretos para as duas cidades", enfatizou o diretor de marketing e vendas da Trip, Evaristo de Paula.

"A Trip está próxima de começar uma política de redução nos custos das passagens compradas antecipadamente", adiantou. Evaristo anunciou que a empresa está atravessando a crise financeira mundial com ótimas perspectivas de crescimento, 70% para este ano.

Em 2008 a companhia, que hoje atende o maior número de municípios no país, 68 cidades em 18 Estados, teve um faturamento de R$ 300 milhões.

"Temos a maior malha doméstica do país. Esta é a vocação da Trip. Em 2009 queremos chegar a 86 cidades do Brasil. Mais de 60% na América do Norte é feita pela aviação regional, no Brasil isto ainda está em torno de 2%".

Para o secretário de Desenvolvimento do Tursimo, Yuri Bastos, esta uma oportunidade para cidades como Cáceres, Barra do Garças, entre outras, passarem a buscar a presença de voos. "Várias cidades de Mato Grosso com ótimo potencial turístico acabam não recebendo visitantes por falta de acesso rápido. Já na próxima semana estaremos estudando novas rotas. Este protocolo é um passo decisivo para a aviação do Estado".

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o governador falastrão, Sérgio Cabral, ameaça acabar com o desconto no ICMS cobrado no querosene de aviação para voos a partir do Aeroporto Santos Dumont. Com o aumento, o imposto passará dos atuais 4% (alíquota com desconto) para até 18%.Segundo Cabral, a medida é uma reação do governo do Rio à decisão da Anac de liberar o uso do Santos Dumont para voos mais longos e para aviões maiores, ao derrubar a portaria que restringia seu uso para ponte aérea e para aeronaves de até 50 assentos. Uma das empresas beneficiadas pela medida é a Azul Linhas Aéreas, que chegou a entrar na Justiça pedindo a liberação.

Fontes: Abetar; Jetsite.