Realmente não dá para entender mesmo o ministro Jobim e toda a sua trupe de neófitos em aviação. Como pensam em abrir o capital da Infraero após passar para a iniciativa privada os aeroportos de Viracopos e Galeão, já que os mesmos estão entre os principais aeroportos da rede Infraero? Como querem atrair investidores para a Infraero com esses dois aeroportos fora da rede da estatal? O que se pode dizer, de imediato, é que o governo federal cedeu à pressão do governador Sérgio Cabral. Agora estou aqui pensando em troca do quê. Sim, pois alguma coisa de estranho tem nisso tudo. É inadmissível o governo federal ceder à pressão desse governador falastrão, mas ao que parece , nos últimos tempos, é que Sérgio Cabral se tornou mesmo um dos "queridinhos" do presidente Lula. Isso é uma vergonha.
Abaixo segue uma reportagem de hoje da Reuters, disponível no site UOL:
Os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e do Galeão, no Rio de Janeiro, serão operados pela iniciativa privada já no ano que vem, afirmou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também adiantou que o novo aeroporto a ser construído em São Paulo também será operado pelo setor privado.
"O quarto aeroporto em São Paulo já será no modelo de concessão", disse o ministro a jornalistas no porta-aviões São Paulo, onde participou da cerimônia de transmissão dos cargos de Comandante de Operações Navais e de Diretor-Geral de Navegação.
"Esperamos que no que ano vem a gente tenha condições de lançar o edital (de Viracopos e Galeão) e estar com esse assunto resolvido."
Jobim disse que o governo contará com a ajuda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na elaboração do modelo de concessão.
Anac e BNDES também auxiliarão na criação de uma política de aproveitamento dos funcionários da Infraero em Viracopos e Galeão.
"O que é fundamental na concessão de aeroportos é o edital, não é um edital comum, é um edital que prevê uma série de situações que correspondem à natureza da prestação de serviços", comentou o ministro.
Falando a jornalistas durante evento no BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse esperar concluir o modelo de concessão de aeroportos no primeiro trimestre do ano que vem e adiantou que a instituição pode vir a financiar interessados em administrar os aeroportos.
"Nós podemos ajudar dentro da missão do BNDES, que é de contribuir para o desenvolvimento da infra-estrutura do país", disse
Abertura de capital
Segundo Jobim, a escolha dos aeroportos de Viracorpos e de Galeão para iniciar o modelo de concessão ocorreu devido às necessidades de desafogar o tráfego aéreo em Guarulhos e Congonhas e adaptar o aeroporto do Rio para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016, que tem a capital fluminense como uma das candidatas a sede.
O ministro também procurou enfatizar que a concessão de aeroportos ao setor privado não invalida as intenções do governo de abrir o capital da Infraero, estatal que administra a maioria dos aeroportos do país.
"(A idéia de abertura do capital da Infraero) continua, não prejudica a situação. Temos que, seguramente, remodelar a Infraero", disse.
"Contratamos também o BNDES para fazer o modelo e isso está sendo feito paralelamente, não há nenhum prejuízo à essa outra política."
Fonte: Reuters - Reportagem de Rodrigo Viga Gaier. (Disponível no site UOL).
Abaixo segue uma reportagem de hoje da Reuters, disponível no site UOL:
Os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e do Galeão, no Rio de Janeiro, serão operados pela iniciativa privada já no ano que vem, afirmou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também adiantou que o novo aeroporto a ser construído em São Paulo também será operado pelo setor privado.
"O quarto aeroporto em São Paulo já será no modelo de concessão", disse o ministro a jornalistas no porta-aviões São Paulo, onde participou da cerimônia de transmissão dos cargos de Comandante de Operações Navais e de Diretor-Geral de Navegação.
"Esperamos que no que ano vem a gente tenha condições de lançar o edital (de Viracopos e Galeão) e estar com esse assunto resolvido."
Jobim disse que o governo contará com a ajuda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na elaboração do modelo de concessão.
Anac e BNDES também auxiliarão na criação de uma política de aproveitamento dos funcionários da Infraero em Viracopos e Galeão.
"O que é fundamental na concessão de aeroportos é o edital, não é um edital comum, é um edital que prevê uma série de situações que correspondem à natureza da prestação de serviços", comentou o ministro.
Falando a jornalistas durante evento no BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse esperar concluir o modelo de concessão de aeroportos no primeiro trimestre do ano que vem e adiantou que a instituição pode vir a financiar interessados em administrar os aeroportos.
"Nós podemos ajudar dentro da missão do BNDES, que é de contribuir para o desenvolvimento da infra-estrutura do país", disse
Abertura de capital
Segundo Jobim, a escolha dos aeroportos de Viracorpos e de Galeão para iniciar o modelo de concessão ocorreu devido às necessidades de desafogar o tráfego aéreo em Guarulhos e Congonhas e adaptar o aeroporto do Rio para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016, que tem a capital fluminense como uma das candidatas a sede.
O ministro também procurou enfatizar que a concessão de aeroportos ao setor privado não invalida as intenções do governo de abrir o capital da Infraero, estatal que administra a maioria dos aeroportos do país.
"(A idéia de abertura do capital da Infraero) continua, não prejudica a situação. Temos que, seguramente, remodelar a Infraero", disse.
"Contratamos também o BNDES para fazer o modelo e isso está sendo feito paralelamente, não há nenhum prejuízo à essa outra política."
Fonte: Reuters - Reportagem de Rodrigo Viga Gaier. (Disponível no site UOL).
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