A Total Linhas Aéreas transferiu, em 2007, sua estrutura de transporte regular de passageiros para a Trip. Naquele ano, a Total já operava para 28 cidades do interior do país quando resolveu unir forças com a Trip. A negociação envolveu dinheiro e também participação acionária na Trip. Desse modo, Alfredo Meister, controlador da Total, também se tornou acionista e membro do Conselho de Administração da Trip, juntamente com os grupos Caprioli, Águia Branca e da norte-americana SkyWest. De acordo com Meister: "Para sobreviver num mercado dominado pelas grandes, as companhias aéreas regionais precisam ter escala". Agora, a Total tem como foco o atendimento às necessidades de clientes corporativos, transportando passageiros e cargas. Atualmente, a empresa conta com importantes clientes, como Banco Central, Correios e Petrobras.
A empresa está apostando no transporte aéreo de cargas - nacional e internacional. Em 2009, a Total receberá dois Boeings 737-300 e um ATR 42-500, ampliando assim a sua frota dos atuais 08 ( 03 ATR 42-500 e 05 Boeings 727-200 Full-Cargo) para 11 aviões. Mas o maior salto acontecerá em 2010, ano em que a empresa vai estrear no transporte internacional de carga, com um Boeing 767. A primeira rota deverá ser Belo Horizonte-Miami.Considerando o leasing das 04 aeronaves e a construção de um hangar no aeroporto internacional de Confins, o investimento passará de US$ 70 milhões. A Total mantém um hangar em Manaus para dar suporte aos serviços que presta para a Petrobras. Já o hangar que a empresa tinha no aeroporto da Pampulha foi transferido para a Trip. Segundo Alfredo Meister: " Não estamos apostando em crescimento de mercado, estamos apostando num mercado que já existe e é mal explorado pelas empresas brasileiras".
O interessante de se observar nesse nicho focado pela Total, é que a maior parte dos contratos que a empresa tem com clientes como Petrobras e Correios contempla variações no preço do querosene de aviação e na cotação do dólar, ou seja, ainda conforme Meister: "Estamos naturalmente 'hedgeados'".
Em 2007, ano da transferência dos serviços de transporte regular de passageiros para a Trip, 52% da receita da Total foram provenientes de fretamento de aviões de passageiros e de transporte de cargas (incluindo a Rede Postal Noturna, dos Correios). Naquele ano, o total das receitas foi de quase R$ 210 milhões, sendo que o fretamento de passageiros atingiu R$ 21,171 milhões e o fretamento para cargas e Rede Postal Noturna, juntos, atingiram R$ 87,974 milhões em receitas. A empresa esperava, para 2008, faturar, somente com esses dois negócios, entre R$ 140 e R$ 150 milhões. Quando a ANAC publicar o Anuário do Transporte Aéreo 2008 poderemos verificar se esse objetivo foi alcançado. Conforme o controlador da Total: "Continuamos com um negócio muito rentável e com grande potencial de crescimento".
Porém, ao se analisar os resultados da Total no Anuário do Transporte Aéreo 2007, publicado pela ANAC, constata-se que, economicamente, a empresa obteve um resultado de vôo negativo, no valor de R$ 17 milhões (Receita Total de R$ 210 milhões e Custos Totais de R$ 227 milhões). Já contabilmente, a sua Receita Operacional Líquida (já livre dos impostos e deduções) foi de R$ 201,800 milhões, os Custos Operacionais foram de R$ 162,336 milhões, atingindo, assim, um Lucro Bruto de R$ 39,464 milhões. Já o seu Lucro Operacional foi de R$ 15,458 milhões, e, finalmente, o seu Lucro Líquido ficou em R$ 335 mil.Talvez em 2008, cujas operações ficaram concentradas apenas em fretamento de passageiros e de cargas, esses resultados tenham melhorado, assim, vamos aguardar o anuário de 2008 ser publicado pela ANAC.
O presidente da Total acredita que o aeroporto de Confins, cuja localização considera estratégica, será uma alternativa importante a Viracopos, em Campinas. Para embarcar ou desembarcar suas mercadorias em Viracopos, por exemplo, grande parte das empresas de Minas e de Estados vizinhos dependem atualmente de conexões rodoviárias. Por isso, são nessas empresas que a Total já está de olho.
A empresa está apostando no transporte aéreo de cargas - nacional e internacional. Em 2009, a Total receberá dois Boeings 737-300 e um ATR 42-500, ampliando assim a sua frota dos atuais 08 ( 03 ATR 42-500 e 05 Boeings 727-200 Full-Cargo) para 11 aviões. Mas o maior salto acontecerá em 2010, ano em que a empresa vai estrear no transporte internacional de carga, com um Boeing 767. A primeira rota deverá ser Belo Horizonte-Miami.Considerando o leasing das 04 aeronaves e a construção de um hangar no aeroporto internacional de Confins, o investimento passará de US$ 70 milhões. A Total mantém um hangar em Manaus para dar suporte aos serviços que presta para a Petrobras. Já o hangar que a empresa tinha no aeroporto da Pampulha foi transferido para a Trip. Segundo Alfredo Meister: " Não estamos apostando em crescimento de mercado, estamos apostando num mercado que já existe e é mal explorado pelas empresas brasileiras".
O interessante de se observar nesse nicho focado pela Total, é que a maior parte dos contratos que a empresa tem com clientes como Petrobras e Correios contempla variações no preço do querosene de aviação e na cotação do dólar, ou seja, ainda conforme Meister: "Estamos naturalmente 'hedgeados'".
Em 2007, ano da transferência dos serviços de transporte regular de passageiros para a Trip, 52% da receita da Total foram provenientes de fretamento de aviões de passageiros e de transporte de cargas (incluindo a Rede Postal Noturna, dos Correios). Naquele ano, o total das receitas foi de quase R$ 210 milhões, sendo que o fretamento de passageiros atingiu R$ 21,171 milhões e o fretamento para cargas e Rede Postal Noturna, juntos, atingiram R$ 87,974 milhões em receitas. A empresa esperava, para 2008, faturar, somente com esses dois negócios, entre R$ 140 e R$ 150 milhões. Quando a ANAC publicar o Anuário do Transporte Aéreo 2008 poderemos verificar se esse objetivo foi alcançado. Conforme o controlador da Total: "Continuamos com um negócio muito rentável e com grande potencial de crescimento".
Porém, ao se analisar os resultados da Total no Anuário do Transporte Aéreo 2007, publicado pela ANAC, constata-se que, economicamente, a empresa obteve um resultado de vôo negativo, no valor de R$ 17 milhões (Receita Total de R$ 210 milhões e Custos Totais de R$ 227 milhões). Já contabilmente, a sua Receita Operacional Líquida (já livre dos impostos e deduções) foi de R$ 201,800 milhões, os Custos Operacionais foram de R$ 162,336 milhões, atingindo, assim, um Lucro Bruto de R$ 39,464 milhões. Já o seu Lucro Operacional foi de R$ 15,458 milhões, e, finalmente, o seu Lucro Líquido ficou em R$ 335 mil.Talvez em 2008, cujas operações ficaram concentradas apenas em fretamento de passageiros e de cargas, esses resultados tenham melhorado, assim, vamos aguardar o anuário de 2008 ser publicado pela ANAC.
O presidente da Total acredita que o aeroporto de Confins, cuja localização considera estratégica, será uma alternativa importante a Viracopos, em Campinas. Para embarcar ou desembarcar suas mercadorias em Viracopos, por exemplo, grande parte das empresas de Minas e de Estados vizinhos dependem atualmente de conexões rodoviárias. Por isso, são nessas empresas que a Total já está de olho.
Fontes: Anuário do Transporte Aéreo 2007-Disponível em: www.anac.gov.br;
Valor Econômico (20/10/2008);
Total Linhas Aéreas.
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