29 de agosto de 2008

BRA apresenta hoje nova proposta aos credores



O fundador e ex-presidente da BRA, Humberto Folegatti, deixará de ser acionista da companhia aérea, que está em recuperação judicial e não voa desde novembro de 2007. Seu irmão, Walter Folegatti, que já era sócio da empresa, vai se manter como acionista majoritário, com cerca de 58% das ações. A Brazilian Air Partners (BAP), união de sete fundos de investimentos, permanecerá com 42% da BRA.

Com essa mudança societária, a BRA apresenta hoje uma nova proposta aos seus credores, na tentativa de que ela seja aprovada. Os planos apresentados anteriormente no processo de recuperação não foram aceitos e, há pouco mais de um mês, a companhia aérea cogitava pedir falência. A dívida da BRA soma cerca de R$ 220 milhões.

Pela nova proposta, a BRA voltará a operar como companhia de vôos fretados, especialmente para pacotes turísticos. Duas aeronaves Boeing 737, alugadas, seriam usadas no início das operações. Segundo Thomaz Felsberg, advogado da BRA, a empresa pode voltar a operar em um ano e meio. O plano prevê investimentos iniciais de R$ 7,5 milhões, sendo 1,5 milhão decorrentes da venda de ativos da empresa e R$ 6 milhões da obtenção de crédito. Para conseguir esse recurso, Walter Folegatti daria três hotéis em garantia.

No novo plano, os credores receberão os pagamentos devidos a partir do terceiro ano de operação da empresa aérea, em dinheiro ou ações, mas com desconto de 70% sobre os valores da dívida. "O desconto pode ser reduzido para 50% se os credores aceitarem receber debêntures da empresa", diz Danilo Amaral, administrador da BRA.

A BRA foi fundada para fazer vôos fretados, mas, em 2005, passou a ter vôos regulares. No fim de 2006, recebeu aporte de R$ 180 milhões da BAP. Após menos de um ano, no fim de 2007, deixou de voar em meio a uma crise financeira. A BAP reúne, entre outros, o fundo Gávea e o Darby. Pelo novo plano de recuperação, ela não investirá mais recursos na BRA.

Fonte: Valor Econômico - Roberta Campassi

26 de agosto de 2008

Infraero já começou a negociar lotes próximos de Viracopos


A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) começou ontem a receber os proprietários de terrenos próximos do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (a 95 km de São Paulo), para a entrega de laudos técnicos e formalização de acordos de desapropriação da área de 12,36 quilômetros quadrados onde será construída a segunda pista do aeroporto. O valor total previsto para indenizações é de R$ 161 milhões, com recursos da própria Infraero.

Cinco pessoas foram até o aeroporto no primeiro dia de atendimento e tomaram conhecimento dos processos. A Infraero não informou se os primeiros proprietários formalizaram acordo ou optaram por contestar o valor judicialmente. Há cerca de mil ações para desapropriar a área, seguindo dois decretos de utilidade pública (15.378/06 e 15.503/06) equivalentes a 3.172 lotes urbanos e 88 propriedades rurais.

Por meio de carta e agendamento de horário, os proprietários recebem o laudo e o valor da indenização. A correspondência de convocação chega acompanhada de um guia de desapropriação, no qual constam informações sobre a documentação necessária para apresentar-se na reunião com representantes da Infraero e dados sobre o processo. O agendamento é individual e feito diariamente.

Um terceiro decreto, de 18 de julho, coloca uma nova área de 6,7 quilômetros quadrados como de utilidade pública. A Infraero contratará uma empresa para fazer o cadastramento físico e social da área e elaborar os laudos de avaliação dos imóveis. Segundo a empresa, os laudos técnicos de avaliação dos imóveis abrangidos pelos dois primeiros decretos, de 2006, já foram concluídos.

Todo o processo de desapropriação deverá ser concluído até o fim de 2010, com a liberação das áreas para realização das obras previstas no Plano de Ampliação do Aeroporto. O início das obras da segunda pista está previsto para o segundo semestre de 2009.

Atualmente, Viracopos tem capacidade para receber 4 milhões de passageiros por ano. No ano passado, o aeroporto recebeu 995 mil passageiros, 29,2 mil aeronaves e 239,9 mil toneladas de cargas. O superintendente do aeroporto, José Clóvis Galvão, informou que a construção da segunda pista e da estrutura de apoio (pista de taxiamento, sistema de ligação, terminal de passageiros) permitirá até 2015 o recebimento de 9 milhões de passageiros por ano, 105 mil aeronaves e 745 mil toneladas de cargas.

Em visita a Campinas em fevereiro, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, afirmou que em 30 anos o aeroporto terá capacidade para acolher 90 milhões de passageiros, o que tornará Viracopos o maior aeroporto do Hemisfério Sul.

Fonte: O Estado de S. Paulo

25 de agosto de 2008

TAM Cargo amplia terminal de Manaus



O maior terminal da TAM Cargo, o braço de cargas da TAM Linhas Aéreas, será inaugurado hoje em Manaus e sua ampliação faz parte dos R$ 22 milhões que a empresa está investindo este ano em seis dos seus 42 terminais no Brasil, entre eles o do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e o de Guarulhos, em São Paulo. Com uma área de 11 mil metros quadrados, o novo terminal de Manaus é três vezes maior que o anterior, implantado há 12 anos na capital do Amazonas, quando foi criada a TAM Cargo, e terá capacidade para movimentar 80 toneladas de carga por dia.

Responsável por 5% da receita bruta da TAM Cargo no primeiro semestre de 2008, que revelou um crescimento de 33% sobre o mesmo período de 2007, atingindo R$ 470 milhões nos mercados doméstico e internacional, Manaus é a segunda maior base de faturamento da TAM Cargo - atrás apenas de São Paulo que detém 30% da tonelagem e da receita. "Com a ampliação, o terminal de Manaus deverá melhorar ainda mais sua performance e poderá crescer entre 20% e 25% sobre a atual movimentação de cargas que chega a 1.500 toneladas por mês", calcula o gerente comercial da TAM Cargas, Ricardo Torres.

A expectativa é explicada pelo crescente aumento da produção da Zona Franca de Manaus e pelo aumento de vôos internacionais no aeroporto Eduardo Gomes, o terceiro maior do Brasil em movimentação cargueira, que hoje opera 24 vôos da TAM por dia.

Segundo Torres, o fluxo de cargas entre Manaus e São Paulo mantém um equilíbrio que garante a operação de um vôo diário com carga paletizada, num avião de passageiros que transporta entre 18 e 20 toneladas de cargas. Com isso, a empresa é a única a oferecer a regularidade no transporte com paletes e passa a concorrer com os eventuais vôos cargueiros que brigam pelo mercado, atuando em períodos dispersos, apenas quando há cargas.

"Nosso diferencial é a pontualidade e a regularidade. Por usarmos vôos de passageiros, não podemos atrasar", explica o gerente comercial, sem descartar a possibilidade da companhia adotar um vôo cargueiro se a demanda exigir. "Fazemos estudos a cada quatro meses e avaliamos custos e demandas. Mas hoje, com o preço do barril de petróleo, o combustível representa 40% dos nossos custos. Num cenário de valorização do real perante o dólar e a agressividade tarifária da concorrência, não é o momento de termos um cargueiro entre Manaus e São Paulo".

Para atrair mais indústrias à sua carteira de clientes, a TAM Cargo vai mostrar serviços que já estão consolidados no mercado doméstico como o TAM Cargo Próximo Vôo, que garante o transporte de encomendas urgentes, e o TAM Cargo Próximo Dia, que entrega no dia seguinte ao recebimento da encomenda, além do TAM Cargo Internacional, utilizado para importação de cargas entre aeroportos brasileiros e estrangeiros e o TAM Cargo Convencional, voltado para grandes volumes no mercado doméstico.

No novo terminal, que terá uma câmara fria e 12 racks com capacidade para até 6 toneladas cada, a TAM Cargo estima que o tempo gasto na movimentação das cargas, no sistema cross docking, poderá ser reduzido em até um dia. A instalação de um posto da Secretaria da Fazenda do Amazonas, no próprio terminal também irá agilizar o trâmite de mercadorias para os clientes, e deve ocorrer dentro de 60 dias.

Fonte: Gazeta Mercantil

24 de agosto de 2008

Reunião da ABETAR analisa questões do setor aéreo regional na região sul



Porto Alegre - A proposta para a constituição de um grupo de trabalho com atuação independente e a missão específica de incentivar os investimentos em infra-estrutura aeroportuária regional foi o resultado prático inicial do I Seminário do Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo, realizado nesta quinta (21), no centro de eventos do Sheraton Hotel, em Porto Alegre.

"Precisamos de investimentos nos aeroportos, isto é essencial", afirmou Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lack, presidente da Abetar, associação promotora do seminário que teve a participação de autoridades, governo e iniciativa privada, empresários e profissionais do setor, com uma extensa pauta de trabalho, exposições e debates.

A composição do grupo de trabalho terá a participação da Anac e Ministérios da Defesa e Cidades, com uma posição de liderança do Ministério do Turismo. O Fórum Nacional dos Secretários de Turismo também terá participação ativa e interessada.

Fazendo o papel de meio-campo, como já aconteceu neste primeiro encontro realizado na capital gaúcha, a Abetar pretende ampliar o diálogo dentro dos envolvidos no setor.

Lack ressaltou os aspectos positivos do evento que teve entre os principais momentos, as exposições de Alexandre Machado, diretor de infra-estrutura da Agência Nacional de Aviação Civil - Anac - e do deputado federal Marcos Maia (PT-RS), relator da CPI sobre a Crise Aérea.

Ambos mostraram-se favoráveis a uma importante questão do setor, a ampliação estrangeira nas companhias aéreas, chegando a 49% em um primeiro momento, e da presença da iniciativa privada na construção de novos aeroportos bem como na possível administração dos atuais, gerenciados pela Infraero.

Números, dados e projeções foram apresentados não somente como justificativas. O fato mais salientado foi o da forte demanda existente no setor aéreo, que deverá mostrar o Brasil até o final de 2010 com um total de 158 milhões de passageiros transportados, média anual crescente entre 10 a 12% ao ano. "Um crescimento significativo que exige providências desde já, e não permitir que o tempo perdido possa originar outras crises", salientou o parlamentar.

A urgência nos investimentos foi apontada em todas as contingências, já que a capacidade aeroportuária brasileira está no limite.

O foco no desenvolvimento regional, com as vantagens agregadas ao setor turístico pautaram outras exposições do seminário: da consultora Anya Ribeiro que apresentou um diagnóstico geral, do representante do Ministério do Turismo, Roberto Bortolotto, e de Lucia Helena Salgado com estudo técnico do setor regional na região Sul.

Houve uma consideração geral de que a cobertura da aviação regional no País é relativamente pequena, embora esteja crescendo.

Para o presidente da ABETAR, o encontro, que contou com o apoio da Embraer, Embratur e Ministério do Turismo, teve um significado especial por abrir de uma forma geral a discussão participativa do setor. O Seminário do Transporte Aéreo Regional será levado a outras regiões do país, o próximo deverá ser o Nordeste no final de setembro, Maceió e Fortaleza já se manifestaram credenciadas a sediar o evento.

Fonte: Abetar

Esperamos realmente por medidas concretas, ou seja, que saiam do discurso. É fácil falar sobre privatização (nossa, gente, o PT falando em privatização, "quem te viu quem te vê") de aeroportos brasileiros quando se esquece de verificar que apenas alguns deles são superavitários, ou seja, poucos seriam, de fato, atrativos para a iniciativa privada. E com relação à participação da iniciativa privada também na construção de novos aeroportos, pode-se dizer que é uma boa idéia, mas somente vai se concretizar num ambiente regulatório seguro, onde as regras sejam claras, ou seja, que as coisas não mudem no meio do caminho com a troca de governo e/ou ideologias políticas, afinal, construir e operar aeroportos se trata de atividade econômica cujo retorno ocorrerá no longo prazo. A iniciatiava privada quer um ambiente realmente regulado e estável, no qual não ocorra a quebra de contratos por mudanças políticas, isso seria o mínimo em termos de atratividade econômica do capital privado, após constatada a existência de demanda no longo prazo.

Portanto, esse é um dos pontos que precisa ser melhor analisado e esclarecido, ou seja, sair do discurso meramente político, não é mesmo, Sr. deputado Marcos Maia? Chega a me dar desespero toda vez que algum político tenta trazer soluções para a aviação brasileira, nenhum deles está à altura para uma atividade tão especializada e técnica. Por favor, deixem os verdadeiros e sérios especialistas em aviação trabalhar, e claro, analisar o que já funciona lá fora, em termos de infra-estrutura aeroportuária. Não percamos mais tempo com discursos inúteis.

21 de agosto de 2008

Viracopos: Importações ultrapassam 13 mil toneladas mensais



As importações realizadas pelo Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos (SP) superaram, pelo segundo mês consecutivo, a marca de 13 mil toneladas/mês. Foram 13.139 toneladas de mercadorias recebidas em julho deste ano, movimento 14% maior que no mesmo período no ano passado.

Essa nova marca concretiza a tendência de alta nas importações apresentada nos últimos meses e foi impulsionada, principalmente, pela valorização do real frente ao dólar além do aquecimento da economia nacional.

Segundo a Gerência de Logística do aeroporto, o início do mês de agosto já registra grande movimentação, com uma média diária superior a 500 toneladas, o que projeta um total de 16 mil toneladas para o final deste mês. Se o número for alcançado será o novo recorde histórico do terminal.

Diante da nova demanda, o maior desafio para a equipe de logística da Infraero é atender o aumento na movimentação com o mesmo efetivo de empregados, que recebia a média de 9 mil toneladas/mês. “Para acompanhar este aumento, o aeroporto deverá receber um adicional no efetivo terceirizado a partir de 1º de setembro, além do aperfeiçoamento da estrutura logística com o Sub-Sistema de Recebimento, que deverá agilizar o recebimento das cargas”, afirma Hélio Souto, gerente de Logística de Carga em Viracopos.

Fonte: Infraero

20 de agosto de 2008

Movimento nos Aeroportos do DAESP em Julho

O DAESP - Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo - divulgou recentemente as estatísticas de movimento nos seus aeroportos. Em Julho desse ano, o número de passageiros (Embarque e Desembarque) em vôos regulares ficou em 80.385, representando um crescimento de 29,32% com relação ao mesmo mês de 2007. No acumulado do ano, até Julho, foram 542.992 passageiros em operações de embarque e desembarque nos vôos regulares, apresentando um crescimento de 5,06% com relação ao mesmo período de 2007.


Os aeroportos que mais cresceram em embarque e desembarque de passageiros, durante o mês de Julho de 2008 com relação ao mesmo período do ano passado, foram:


Aeroporto

Emb./ Desemb.

Variação

1.P.Prudente

11.344

62,01%

2.Franca

364

61,78%

3.Ribeirão Preto

34.711

51,25%

4.Marília

2.631

35,6%

5.S.J.Rio Preto

22.471

19,91%


Dois aeroportos apresentaram queda no movimento de embarques e desembarques de passageiros: Bauru/Arealva, com queda de 22,85% e o de Araçatuba, com queda de 20,26%. Essas quedas talvez sejam explicadas pelos problemas com a empresa aérea Pantanal, haja vista o movimento de pousos e decolagens (vôos regulares) nesses aeroportos terem caído, respectivamente, de 534 para 430, ou seja, redução de 19,48% e de 362 para 216 (queda de 40,33%), em comparação ao mesmo mês de 2007. É importante verificar que nessas duas cidades, os vôos não regulares aumentaram em 30,08% em Bauru (somando os dois aeroportos) e 42,91% em Araçatuba. Esse aumento nos vôos não regulares talvez seja explicado, em parte, pela redução no número de vôos regulares para essas duas cidades, afinal, foram aumentos significativos no mesmo período.


Com relação à carga (Embarque e Desembarque em Kg), o movimento, em Julho de 2008 com relação ao mesmo mês de 2007, ficou assim, em ordem decrescente de variação percentual:


Aeroporto

Emb. / Desemb. (Kg)

Variação

1. Jundiaí

57.961

160,76%

2. Pres.Prudente

5.891

100,72%

3. S.J.Rio Preto

69.129

63,74%

4. Sorocaba

21.270

50,64%

5. Araçatuba

2.967

46,30%

6. Marília

20.167

8,32%

7. Araraquara

39.987

-7,85%

8. Ribeirão Preto

56.568

-18,20%

9. Bauru/Arealva

52.050

-21,49%


Assim, o movimento de embarque e desembarque de cargas saiu de 280.990 Kg em Julho de 2007 para 325.990 Kg em Julho desse ano, ou seja, um crescimento de 16,01%. O aeroporto de maior movimento de cargas, durante o mês de Julho, foi o de São José do Rio Preto (69.129 Kg), seguido por Jundiaí (57.961 Kg), Ribeirão Preto (56.568 Kg) e Bauru/Arealva (52.050 Kg). Esses foram os quatro maiores em movimento de carga. Os destaques em crescimento durante o mês de Julho foram o de Jundiaí, com um crescimento de 160,76% com relação ao mesmo mês de 2007, seguido de Presidente Prudente, cujo crescimento foi de 100,72%, São José do Rio Preto, 63,74%, Sorocaba, com 50,64% e Araçatuba, com 46,30%.Abaixo, segue a movimentação de carga (emb./desemb.em Kg) de Janeiro a Julho desse ano e a variação com relação ao mesmo período de 2007, em ordem decrescente de variação:


Aeroporto

Emb. / Desemb. (Kg)

Variação

1. P.Prudente

76.717

197,73%

2. Jundiaí

342.150

169,63%

3. S.J. Rio Preto

464.802

49,56%

4. Sorocaba

121.930

48,81%

5. Araçatuba

26.448

17,75%

6. Araraquara

268.577

-0,23%

7. Marília

128.509

-23,15%

8. Bauru/Arealva

338.214

-23,32%

9. Ribeirão Preto

402.442

-26,29%


No acumulado desse ano, de Janeiro a Julho, o movimento total foi de 2.169.789 Kg, o que representa um crescimento de 7,65% com relação ao mesmo período de 2007. Agora, no acumulado do ano, a liderança em crescimento passa a ser do aeroporto de Presidente Prudente, com crescimento de 197,73% com relação ao mesmo período de 2007, sendo que o de Jundiaí cai para o segundo melhor crescimento, 169,63%. Já com relação à quantidade de carga movimentada (embarque e desembarque) no acumulado do ano, a liderança ainda pertence a São José do Rio Preto, com 464.802 Kg movimentados no período, em seguida, vem Ribeirão Preto, com 402.442 Kg, Jundiaí, com 342.150 Kg e Bauru/Arealva, com 338.214 Kg. Considerando o acumulado do ano, a movimentação de cargas cresceu mais do que a de passageiros, 7,65% contra 5,06%, mas quando analisamos apenas o mês de Julho, foi o movimento de passageiros que cresceu mais, ou seja, 29,32% contra 16,01% do movimento de cargas.


Fonte: DAESP



15 de agosto de 2008

Usiminas define cidade para seu novo aeroporto em Minas Gerais



Depois de avaliar mais de 100 áreas, a Usiminas definiu a localização de seu novo aeroporto, que ficará no município de Bom Jesus do Galho, no distrito de Revés de Belém, num terreno de 4,2 milhões de metros quadrados. O terminal, projetado para 360 mil passageiros ao ano, ficará a 30 quilômetros do atual, em operação em Santana do Paraíso, também no Vale do Aço .

"Estabelecemos diversos critérios técnicos, como a disponibilidade de uma grande área plana, propícia ao tráfego aéreo, e que não estivesse a menos de 50 quilômetros de outro aeroporto e a mais de 30 quilômetros da região central da cidade", afirmou Romel Erwin de Souza, superintendente geral da usina da Usiminas, situada em Ipatinga.

As obras começam no início do próximo ano e a previsão é de que o aeroporto, que demandará investimento de R$ 80 milhões, entre em operação em agosto de 2009. "Vamos inaugurar o novo terminal ao mesmo tempo em que o atual será desativado", afirmou Souza.

O aeroporto de Bom Jesus do Galho, município com 15.198 habitantes, será maior e mais bem equipado do que o terminal de Santana do Paraíso. Contará com pista de 2,6 mil metros, a segunda maior em operação em Minas Gerais, só inferior à do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins). Com tal dimensão, poderá receber aeronaves maiores, como o Boeing 747-600.

O atual aeroporto, com pista de dois mil metros, permite pouso de aparelhos menores, como o Fokker-50 e o Turbo-hélice ATR-42. O terminal de passageiro também será mais extenso, ocupando área entre quatro mil a cinco mil metros quadrados - ante os 800 metros quadrados do atual. "Esperamos que o tráfego passe de 120 mil para 360 mil passageiros ao ano a partir de 2012", disse Souza.

O novo terminal estará habilitado ainda para operações de carga e descarga, transformando-se numa alternativa de logística para as empresas em expansão no Vale do Aço, como a Aracruz e a própria Usiminas. Está em planejamento a instalação de um posto aduaneiro.

A construção do novo terminal faz parte do programa de expansão da Usiminas, que contempla investimentos de US$ 14,1 bilhões até 2012. Desse total, US$ 6,1 bilhões serão para a instalação de uma nova usina, em Santana do Paraíso, exigindo a desativação do atual aeroporto.

Fonte: Valor Econômico

8 de agosto de 2008

Terminal de cargas de Manaus registra aumento de 13,2% na movimentação

O Aeroporto Internacional de Manaus - Brig. Eduardo Gomes (AM) continua apresentando bons resultados. Nos sete primeiros meses deste ano, o Terminal de Logística de Carga (Teca) do aeroporto registrou aumento de 13,2% na movimentação de produtos, em comparação ao mesmo período de 2007.

Por meio do Teca/Manaus, entraram e saíram do Amazonas 89.097 toneladas de cargas de janeiro a julho de 2008 - contra 78.703 toneladas no mesmo período de 2007. Com esse resultado, o Teca/Manaus mantém o terceiro lugar no volume de produtos processados entre os Tecas da rede Infraero, sendo superado apenas pelas unidades do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (SP).

O maior crescimento ocorreu na movimentação de cargas nacionais, que alcançou uma elevação de 21,9%. Foram processadas 30.985 toneladas, contra 25.406 no mesmo período anterior. Nesse segmento, são computados produtos de outros estados desembarcados pelo Teca.

O segundo aumento mais significativo ocorreu no embarque de cargas locais (internação) para o restante do País. O crescimento foi de 14,1%, com movimentação de 29.684 toneladas nos primeiros sete meses deste ano - contra 25.999 toneladas do mesmo período de 2007. Essa atividade consiste no processamento, na maioria, de cargas provenientes do Pólo Industrial de Manaus (PIM), que seguem para comercialização em âmbito nacional.

Já o processamento de importação registrou crescimento de 8,8%, em comparação ao mesmo período de 2007. No primeiro semestre deste ano, foram recebidas do exterior, por meio do Teca/Manaus, 25.196 toneladas, contra 23.155 nos sete meses de 2007.

Fonte: Infraero

7 de agosto de 2008

Aeroporto de Londrina ganha o nome de José Richa

O aeroporto de Londrina ganhou o nome de José Richa. O projeto é do senador Osmar Dias (PDT),como forma de homenagear o ex-governador paranaense e ex-prefeito de Londrina. A promulgação do projeto foi feita ontem (06) pelo presidente em exercício José Alencar. Segundo Osmar Dias: " Richa foi líder de uma geração inteira de políticos da qual eu tive a honra de fazer parte". Richa foi prefeito de Londrina de 1973 a 1977 e governador do Estado de 1983 a 1986.

É impressionante como a maioria dos políticos perdem tempo legislando de forma bajuladora, para homenagear outros políticos, não estão nada preocupados com a população. Que benefício traz para Londrina batizar o aeroporto com o nome de uma pessoa que foi político em outra época? Melhor seria se empenhar, junto com as demais lideranças da região, de trazer logo o ILS para cá, isso sim geraria benefícios para toda a região, haja vista ser uma cidade que tem no turismo de eventos uma de suas principais fontes de receitas e de geração de empregos.

Aeroportos devem receber nomes daqueles que foram verdadeiros pioneiros da aviação, desse modo, seria uma homenagem que realmente faria sentido. Em vez de legislar bajulando famílias de personalidades políticas de outras épocas, vá fazer projetos de lei que tragam benefícios para a região, senhor Osmar Dias, não é dessa forma que se faz a verdadeira e moderna política. O meu voto o senhor não leva.

Fonte: Jornal de Londrina

Seminário Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo



Seminário vai discutir o transporte aéreo regional com foco na região Sul.


"O transporte aéreo regional como elo de desenvolvimento do turismo

doméstico na região sul" é o tema do evento que acontece em Porto Alegre/RS no próximo dia 21



A ABETAR – Associação Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo Regional realiza no próximo dia 21 de agosto em Porto Alegre/RS, a primeira edição do Seminário Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo. O evento, que conta com o apoio do Ministério do Turismo irá debater o transporte aéreo regional como elo para o desenvolvimento do turismo doméstico, com foco nos estados da região sul.


O evento, que é dirigido aos profissionais do setor de transporte aéreo, empresas e entidades ligadas à aviação e turismo e estudantes, também terá edições nas demais regiões do país, sempre atento às peculiaridades de cada uma.

Durante a programação, entre outras pautas, serão apresentados dados específicos da região sul, compilados no Estudo Técnico do Setor de Transporte Aéreo Regional - estudo coordenado pela ABETAR que apresenta um grande volume de informações sobre o segmento com a finalidade de subsidiar políticas públicas para o desenvolvimento regional e propor um marco regulatório para o setor.

O seminário discutirá propostas objetivas a fim de fortalecer a aviação regional, ampliar a oferta de vôos domésticos regulares, assim como melhorar a infra-estrutura de transportes de passageiros no intuito de atender as regiões turísticas, além de desconcentrar os fluxos aéreos no país.

Transporte aéreo regional e a atividade turística

Para o Ministério do Turismo, fortalecer o mercado interno passa pelo fortalecimento dos vários segmentos que compõem a cadeia produtiva do turismo, e o setor das empresas aéreas regionais é um desses segmentos, já que o transporte é um componente essencial da atividade turística, que tem no deslocamento do turista a sua própria definição.


Já atentos à grande demanda de transporte que o turismo interno irá vivenciar durante a Copa do Mundo de 2014, o Ministério do Turismo e a ABETAR esperam, com a realização desse debate, obter resultados efetivos no reforço do transporte para o desenvolvimento do turismo doméstico.


Serviço

Evento: Seminário Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo - SUL

Data: 21 de agosto de 2008

Horário: À partir das 9h00

Local: Sheraton Hotel – Porto Alegre/RS

Incrições: www.abetar.com.br

Informações: (12) 3942-6984 - seminário.sul@abetar.com.br

Inscrições gratuitas – Vagas limitadas