31 de dezembro de 2007

TAM contrata empréstimo para financiar adiantamentos de 30 aeronaves

A TAM (Bovespa: TAMM4 e Nyse: TAM) anunciou, em 28 de dezembro de 2007, a assinatura de um acordo de empréstimo com o banco BNP Paribas para financiar até US$ 117,1 milhões em operações de adiantamento (pre-delivery payment –PDP) de 30 aeronaves Airbus contratadas junto à fabricante francesa com pedidos de compra firme e entregas programadas para o período de 2008 a 2010.

O plano de frota da TAM prevê encerrar 2008 com 123 aeronaves em operação, sendo quatro Boeings B777-300ER e 119 Airbus. A companhia estima fechar o ano de 2010 com 136 aeronaves, já consideradas as unidades que serão devolvidas nesse período aos lessores em decorrência dos encerramentos dos respectivos contratos, dentro da política de padronização e de manutenção de uma frota jovem, com baixa idade média.

Fonte: TAM Relações com Investidores. Disponível em: tam.com.br

29 de dezembro de 2007

GOL Aumenta Pedido de Compra de Boeing 737-800 NG para 161 Aeronaves

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (Bovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), controladora das companhias aéreas brasileiras de baixo custo GOL Transportes Aéreos S.A. e VRG Linhas Aéreas S.A., anunciou, em 27 de dezembro de 2007, que exerceu o pedido firme de 34 Boeing 737-800 NG’s, completando a opção de compra de 121 aviões negociada em outubro de 2006, e assinou um novo contrato para a aquisição de 40 aeronaves para entrega entre 2012 e 2014.

“Esse novo contrato reduzirá ainda mais nossos custos e permitirá que a GOL continue modernizando sua frota com aeronaves novas,” diz Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico da GOL. O acordo, que aumenta o número de aeronaves encomendadas de 121 para 161, faz parte da política da GOL de reduzir os custos com a operação de uma frota padronizada.

O Boeing 737-800 NG, com seus baixos custos operacionais, é peça-chave na estratégia da GOL de popularizar o transporte aéreo na América do Sul. A primeira aeronave do pedido, um 737-800 SFP (Short Field Performance), entrou na frota da GOL em 30 de julho de 2006. A Boeing desenvolveu os 737-800 SFP para pousos e decolagens em pistas curtas, seguindo especificações da Companhia. Os 737-800s são equipados com winglets, tecnologia que proporciona melhor performance durante a decolagem, permite vôos sem escalas mais longos e economiza até 3% no consumo de combustível. Todos os aviões do modelo seguem os regulamentos de segurança internacionais e são certificados por autoridades norte-americanas e brasileiras para decolar e pousar em pistas curtas.

Assim, percebe-se que a "laranjinha" vem com tudo através do seu modelo de negócios que visa popularizar o transporte aéreo na América do Sul. Realmente, conforme comentado pelo seu presidente, Constantino Júnior, no início das operações da empresa, o grupo não estava metido numa aventura, já sabia muito bem onde e como chegar, por meio da introdução de um modelo de negócios inovador no país. Vamos aguardar os próximos movimentos nesse setor altamente competitivo, agora, definitivamente, dominado pelo duópolio TAM x GOL.

Fonte: Gol Relações com Investidores, disponível em: voegol.com.br

14 de dezembro de 2007

TAM recebe 33ª aeronave deste ano

A TAM (Bovespa: TAMM4 e NYSE: TAM) recebeu hoje seu segundo Airbus A330-200 diretamente da fábrica de Toulouse. O primeiro foi recebido pela companhia no início deste mês. Uma dessas novas aeronaves será utilizada apartir do dia 21 na operação do novo vôo diário para Madri, na Espanha, o quinto destino europeu atendido pela TAM. Com essas novas unidades a TAM completa o número recorde de 33 aeronaves incorporadas à sua frota em 2007.

Os dois novos Airbus A330 estão sendo configurados dentro do novo conceito criado pela TAM para as aeronaves que fazem os vôos internacionais de longo curso e terão quatro exclusivos assentos na Primeira Classe, 36 na Executiva e 183 na Econômica. Com mais esses dois aviões, considerando-se 13 unidades (F-100 e Airbus) que foram devolvidas aos lessores durante o ano, a TAM passa a ter uma frota em operação de 110 aeronaves, dos quais 101 são da Airbus.

A TAM foi a companhia aérea que recebeu o maior número de novas aeronaves das fábricas da Airbus em 2007, segundo o fabricante francês, superando inclusive as congêneres chinesas e indianas. O atual plano de frota da TAM prevê que a companhia encerrará o próximo ano com 123 aeronaves em operação.

Fonte: TAM Relações com Investidores, disponível em: tam.com.br

8 de dezembro de 2007

Tráfego internacional cresce 32,7% em novembro

As linhas internacionais realizadas por empresas aéreas brasileiras cresceram, no mês de novembro, 32,7% em passageiros km transportados, quando comparado com o mesmo mês de 2006. No acumulado de 2007, até novembro, houve uma queda de 9,4% quando comparado ao mesmo período de 2006. Com relação à taxa de ocupação média dos aviões, percebeu-se uma piora, ou seja, foi de 62% em novembro, contra 67% no mesmo mês de 2006. Já no acumulado, até novembro de 2007, esse índice ficou em 66%, contra 74% no mesmo período de 2006.

Com relação à participação de mercado, a TAM lidera com 73,18% de marketing share em novembro, contra 61,30% no mesmo período de 2006, ou seja, aumento de 19,38%. No acumulado do ano, até novembro, sua participação ficou em 67,2% contra 35,64% no mesmo período de 2006, ou seja, houve um crescimento de 88,55%.

A GOL vem em seguida, com um marketing share de 13,22% em novembro, contra 13,25% em novembro de 2006, ou seja, uma pequena queda de 0,22%. De janeiro a novembro de 2007, sua participação ficou em 14,55%, sendo que no mesmo período de 2006, ficou em 6,88%, ou seja, um crescimento expressivo de 111,48%.

A VRG Linhas Aéreas ficou, em novembro, com 12,86% do mercado. Já no acumulado desse ano, até novembro, sua participação foi de 12,55%. Não há dados de 2006 porque suas operações foram iniciadas em 15 de dezembro de 2006.

Fonte: Anac: Tráfego Aéreo - Dados Comparativos Avançados. Disponível em: anac.gov.br

Tráfego doméstico cresce 14,3% em novembro

Conforme os dados comparativos avançados divulgados pela ANAC, o mercado doméstico de passageiros cresceu 14,3% em novembro quando comparado com o mesmo período do ano passado. Já a oferta de assentos aumentou 8,6% no mesmo período. No acumulado do ano (de janeiro a novembro), a demanda cresceu 10,9% com relação a 2006, enquanto a oferta de assentos cresceu mais, apresentando alta de 15,9% nesse mesmo período. A taxa de ocupação média dos aviões ficou em 70%, contra 67% em novembro de 2006 e 69% em outubro. No acumulado de 2007, até novembro, ficou em 69%, contra 72% no mesmo período de 2006.

Com relação à participação no mercado doméstico, a TAM manteve a liderança, aumentando sua participação para 49,92% em novembro, ante 49,37% em novembro de 2006 e 46,56% em outubro desse ano. A taxa de ocupação dos jatos da TAM ficou em 72%, contra 68% em novembro de 2006 e 70% em outubro desse ano. Já no acumulado de 2007, a participação doméstica da TAM ficou em 48,92% e a ocupação foi de 70%, contra 47,53% e 73%, respectivamente, no mesmo período de 2006.

A GOL ficou com 41,53% do mercado doméstico em novembro, acima dos 37,99% registrados em novembro de 2006, porém abaixo dos 42,22% apurados em outubro desse ano. A taxa de ocupação ficou em 71%, acima dos 66% apresentados em novembro do ano passado, mas inferior aos 73% de outubro desse ano. No acumulado de 2007, a participação da GOL no mercado doméstico ficou em 39,40% e a taxa de ocupação média dos seus vôos foi de 69%, frente aos 33,88% e 74%, respectivamente, obtidos no mesmo período do ano passado.

A OceanAir obteve uma participação 2,83% no mercado doméstico e ocupação de 67%, contra 2,09% e 63% em novembro de 2006, sendo que em outubro, foi de 2,94% e 65%, respectivamente. No acumulado de 2007, sua participação foi de 2,24% e a ocupação dos seus aviões foi de 62%, contra 1,37% e 57% registrados, respectivamente, no mesmo período de 2006.

A nova Varig, por sua vez, ficou com uma participação doméstica de 2,66%, apresentando ocupação de 49%. Em outubro, a empresa ficou com uma fatia de 2,73% do mercado doméstico e o mesmo nível de ocupação. No acumulado desse ano, a participação da aérea foi de 3,47%, enquanto o nível de ocupação médio dos seus vôos ficou em 53%. Em novembro de 2006, a companhia ainda não operava.

Fonte: Dados Comparativos, disponíveis em: anac.gov.br

7 de dezembro de 2007

Brigadeiro é contra a construção de um novo aeroporto em São Paulo

O brigadeiro Adyr da Silva, engenheiro, presidente da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial e ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), defende a terceira pista no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo, como alternativa para resolver o problema aeroportuário até, no mínimo, o ano de 2030. Ele é contrário à construção de um terceiro aeroporto na região metropolitana.


"Não cabe um novo aeroporto em São Paulo antes que se esgotem outros investimentos nos já existentes, com custos muito mais baixos. Com cerca de R$ 700 milhões, é possível construir a terceira pista em Guarulhos e resolver o problema da crise aeroportuária de forma mais econômica, rápida, equilibrada e competente. Incluindo os novos terminais, conseguiremos viabilizar o transporte de até 56 milhões de passageiros ao ano só em Cumbica", explica Adyr.


De acordo com estudos apresentados pelo brigadeiro no Fórum de Desenvolvimento Sustentável organizado pela Agência de Desenvolvimento de Guarulhos (Agende) - órgão não-governamental, que reúne poder público, iniciativa privada e sociedade civil - as duas pistas já existentes no Aeroporto de Guarulhos podem operar juntas com a terceira. Para Adyr, as decisões que têm sido tomadas para solucionar a crise estão baseadas nas conseqüências e não nas causas. "A crise aérea não surgiu agora, ela já tem de sete a nove anos, com raízes muito profundas. Os paliativos são bons, mas o problema é estrutural e não se resolve tão fácil."


Conforme pesquisa disponível no Banco de Dados e Indicadores Socioeconômicos de Guarulhos (BDISEG), a circulação registrada em outubro no aeroporto em Cumbica, foi maior que 1,726 milhões, que é um recorde histórico para um único mês. Isso equivale a uma média anual de 20,720 milhões de passageiros - a capacidade máxima que a estrutura atual comporta é de 21 milhões ao ano.


Fonte: Agência Estado, disponível em: ae.com.br

6 de dezembro de 2007

Webjet iniciará novos vôos a partir do dia 20 de dezembro

A partir do próximo dia 20, a WebJet passa a operar novos vôos. A carioca adquiriu aeronaves 737-300, com capacidade para 148 passageiros cada, para fazer a ligação entre Recife e Brasília, sem escalas, e ao Rio de Janeiro, com paradas em Maceió, Salvador e Belo Horizonte. A empresa tem em sua frota duas aeronaves e, até o início dos vôos no Recife, receberá a terceira.

Em outubro desse ano, a participação no mercado doméstico da Webjet foi de 0,94%, em outubro de 2006 havia sido de 0,57%.

Fontes: jetsite.com.br ; ANAC: Dados comparativos, disponível em: anac.gov.br

5 de dezembro de 2007

Dúvidas sobre novas regras

Um dia depois de o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e a secretária de Aviação Civil, Solange Paiva Vieira, detalharem o plano de compensação por atrasos e cancelamentos de vôos, os passageiros ainda não sabem quando as medidas entrarão em vigor. Terça-feira, as autoridades anunciaram a edição de uma Medida Provisória, que passa a vigorar assim que é publicada no Diário Oficial. Hoje, porém, a Assessoria de Imprensa do Ministério da Defesa esclareceu que ainda não está claro o teor da MP e, portanto, não há garantia de que os atrasos e cancelamentos no período do Natal já serão recompensados. A medida vale para atrasos e cancelamentos causados por responsabilidade da empresa e não se aplica para problemas causados por condições meteorológicas, por exemplo.


Pelo plano anunciado na terça-feira, as empresas terão que dar créditos aos passageiros no valor de 5% dos bilhetes nos atrasos de 30 minutos a uma hora. Se o vôo atrasar de uma a duas horas, o reembolso será de 10% do valor. O ministério divulgou uma escala que vai até 50% do preço da passagem nos atrasos de mais de cinco horas. Segundo a assessoria, no entanto, não está decidido se a Medida Provisória já publicará a tabela de ressarcimento, para que possa ser aplicada assim que a MP for editada. Outra possibilidade é que a MP fale genericamente de medidas para compensar o passageiros, mas dê prazos à Anac e às empresas para se adaptarem ao novo sistema.


A assessoria afirmou que o plano de ressarcimento "não valerá necessariamente para o Natal". A medida prevê que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) terá, a partir do dia do vôo, prazo de um mês para julgar se o atraso foi de responsabilidade da companhia ou não. Se for, o passageiro terá direito ao ressarcimento, mas ainda não está claro como as empresas tornarão os créditos disponíveis, como será o sistema de informação aos clientes e os prazos em que eles poderão usar os créditos, no mesmo sistema das milhas atuais.

Fonte: Agência Estado, disponível em: ae.com.br

Aeronautas temem que nova regra afete segurança

A presidente do Sindicato dos Aeronautas, Graziella Baggio, criticou hoje as medidas anunciadas ontem pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Para ela, a idéia de sobretaxar a permanência de aviões em solo poderá ter impactos na segurança, o que considera preocupante. Segundo Graziella, "não é boa idéia" apressar os pilotos a deixarem os terminais. Para ela, estas novas medidas que prevêem, principalmente, aumento de custo para as empresas, poderão acarretar em elevação no preço das tarifas aéreas.Graziella acredita que os pilotos poderão ser pressionados pelas companhias a apressaram sua decolagem, para não terem de arcar com mais custos. "Não vejo nessas medidas solução para os problemas que o transporte aéreo está enfrentando", disse Graziella, que considera o mais grave problema do setor, a falta de infra-estrutura dos aeroportos. Graziella Baggio afirmou ainda que "é preciso pacificar o setor, que vive uma crise crônica" e não criar mais tensão, que ela teme que pode ocorrer com essa decisão de multar apenas as empresas pelos atrasos.

Fonte: Agência Estado, disponível em: ae.com.br

GOL Anuncia Estatística de Tráfego de Novembro

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. controladora das companhias aéreas brasileiras de baixo custo GOL Transportes Aéreos S.A. (“GTA”, que opera a marca GOL) e VRG Linhas Aéreas S.A. (“VRG”, que opera a marca VARIG), informa as estatísticas preliminares de tráfego relativas a novembro de 2007. No consolidado, em comparação a novembro de 2006, o tráfego doméstico de passageiros (RPK* - Passageiro-quilômetro transportado) aumentou 48%, e a capacidade (ASK** - Assento-quilômetro oferecido) aumentou 44%. No mercado doméstico, a taxa de ocupação consolidada (load factor - capacidade efetivamente utilizada de assentos da aeronave, calculada dividindo-se o número de passageiros-quilômetro transportados pelo número de assentos-quilômetro oferecidos.) da GOL foi de 69% e no mercado internacional, a taxa de ocupação consolidada foi de 53%. A taxa de ocupação total consolidada da GOL foi de 66%. A tarifa média diminuiu 4% em comparação a novembro de 2006.

Na GTA, o tráfego doméstico de passageiros (RPK) em novembro foi de 1.578 milhões e a capacidade (ASK) foi de 2.225 milhões. O tráfego internacional de passageiros (RPK) foi 173 milhões e a capacidade (ASK) foi de 280 milhões. Na VRG, o tráfego doméstico de passageiros (RPK) em novembro foi de 101 milhões e a capacidade (ASK) foi de 208 milhões. O tráfego internacional de passageiros (RPK) foi de 169 milhões e a capacidade (ASK) foi de 361 milhões.

* soma dos produtos obtidos ao se multiplicar o número de passageiros pagantes em uma etapa de vôo pela distância da etapa média de vôo.

**soma dos produtos obtidos ao se multiplicar o número de assentos disponíveis em cada etapa de vôo pela distância da etapa média de vôo.

Fonte: GOL: Relações com Investidores, disponível em: voegol.com.br

3 de dezembro de 2007

Governo pretende aumentar tarifas em aeroportos de São Paulo

O governo pretende resolver a crise do setor aéreo nos aeroportos de São Paulo com um drástico aumento de tarifas aeroportuárias. Um documento elaborado pela secretária de Aviação Civil, Solange Vieira, ao qual o Estado teve acesso, prevê aumentos de 100% nas taxas de embarque pagas pelos passageiros e de até 1.200%, nas tarifas pagas pelas empresas.


Esse reajuste poderá levar a um aumento de pelo menos R$ 40 para o passageiro, considerando um bilhete doméstico de ida e volta. O reajuste de tarifas em Congonhas e Guarulhos faz parte de um pacote que será apresentado nesta semana pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para conter a procura, o governo já havia diminuído o uso de pistas em Congonhas e transferido vôos. Agora, a idéia é desencorajar empresas e passageiros e obrigá-los a buscar alternativas.



O governo pretende transferir o fluxo de aeronaves para Viracopos, em Campinas, e outros aeroportos - que na comparação ficariam mais baratos. Se as medidas forem de fato implementadas, a taxa de embarque paga pelo passageiro de Congonhas passará dos atuais R$ 19,62 por trecho para R$ 39,24 - aumento de 100%. Somam-se a isso os repasses que as companhias poderão fazer com o aumento das tarifas pelo uso dos aeroportos.



Pelos planos do governo, as tarifas de pouso em Congonhas passariam de R$ 1,67 por tonelada para R$ 10,02 a tonelada, aumento de 500%. Com esse acréscimo, Gol, Varig e outras companhias que utilizam um Boeing 737, pagariam R$ 871,74 de tarifa para pousar em Congonhas, ante os R$ 145,29 atuais. Dividindo-se esse valor pelo número de passageiros, chega-se a um aumento de R$ 6,7 por passageiro (considerando uma ocupação de 70%). No caso do A320, usado pela TAM, a tarifa de pouso sobe de R$ 187,87 para R$ 1.127,25. O custo extra por passageiro, considerando a mesma taxa de ocupação, é de R$ 8,26.



Estão previstos ainda aumentos pelo uso do pátio de manobras em Congonhas. A idéia agora é dobrar o valor da tarifa a cada 30 minutos. Segundo o documento, a medida ajudaria a "estimular a eficiência em solo".
Fonte:
estadao.com.br


Esse plano para tentar solucionar a crise do setor aéreo brasileiro só demonstra a completa falta de preparo técnico da equipe que comanda o setor, afinal, trata-se de pessoas escolhidas meramente por critérios políticos. É uma solução ridícula, enternecedora mesmo: destruir a oferta para readequá-la à reduzida infra-estrutura aeroportuária instalada.



O plano tem por objetivo principal desencorajar companhias aéreas e passageiros a usarem os aeroportos paulistanos, obrigando-os a buscar alternativas distantes a 100, 200 ou 300 km da cidade. O despreparado ministro e seus incompetentes assessores não percebem que quem escolheu São Paulo foi o público, não as empresas aéreas, ou seja, é a força da economia de São Paulo que gera tráfego. Essa súcia comandada por Jobim deveria ter planejado o início imediato da construção da terceira pista e do terceiro terminal de Guarulhos, sem falar na construção de um novo aeroporto para a capital paulista, obras essenciais, que já deveriam fazer parte de um planejamento sério para o setor, o qual há tempos vinha demonstrando sinais de superlotação nos aeroportos paulistanos. Mas nos últimos anos, só se viu mesmo a construção superfaturada de
aeroshoppings, esquecendo-se da ampliação e construção de novas pistas, pátios e terminais.


Agora, em mais uma ação obtusa de Nelson Jobim, pretende-se, de vez, privar a capital econômica do país do direito de poder usufruir da comodidade do transporte aéreo. Se essas medidas forem implementadas, entrará em funcionamento "o efeito Jobim": os preços das passagens subirão, levando a uma diminuição no número de passageiros e, conseqüentemente,
aviões voarão vazios, vôos serão extintos, ou seja, um verdadeiro ciclo vicioso. Mais uma vez, serão os passageiros e as companhias aéreas que pagarão a conta.


Assim, o governo está conseguindo abortar a decolagem de um setor que finalmente vinha conseguindo uma democratização econômica nunca antes vista. Por hora, só nos resta torcer para que a medida não seja aprovada e que Jobim e seu bando de neófitos deixem o Ministério da Defesa o mais breve possível.

Embraer e Flight Options fecham acordo para 100 jatos Phenom 300

A Embraer e a Flight Options, uma das maiores empresas de jatos privados do mundo, com sede em Cleveland, no estado de Ohio, nos EUA, assinaram contrato para a compra de 100 jatos Phenom 300, com opções para mais 50 aviões do mesmo modelo. Este é o maior pedido de jatos executivos Phenom já realizado. O valor total do negócio, referenciado a preço de tabela de 2007, é de US$ 746 milhões,podendo atingir US$ 1,12 bilhão, caso todas as opções sejam exercidas. Um acordo adicional para um programa de manutenção e suporte tem valor superior a US$ 200 milhões.


“A seleção do Phenom 300 pela Flight Options como uma das suas principais estratégias para o seu crescimento futuro é recompensador e, ao mesmo tempo, uma honra para todos nós da Embraer. Isso claramente valida os conceitos do projeto de conforto superior,desempenho excepcional e alta disponibilidade do Phenom 300 e fortalece sua posição de liderança no mercado”, disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer.


O relacionamento entre a Embraer e a Flight Options começou em 2003, com a aquisição do seu primeiro Legacy 600. Atualmente, a empresa opera uma frota de oito jatos executivos Legacy 600.


“A reputação da Embraer de empresa inovadora e fabricante de produtos de primeira linha se evidencia em cada aspecto do Phenom 300”, disse o CEO da Flight Options, S. MichaelScheeringa. “Com uma combinação excepcional de desempenho, conforto da cabine e capacidade de bagagem, o Phenom 300 será o carro-chefe da frota da Flight Options.”


Alinhado com a visão da Embraer de oferecer soluções integradas, a Flight Options contará com um programa completo de suporte e manutenção preparado especialmente para o perfil de operação da empresa. Este programa, junto com o projeto de alta disponibilidade do Phenom 300, permitirá que a Flight Options maximize a utilização da frota e reforce a rentabilidade.


Alguns números da Embraer:

  • Número de empregados (05/10/2007): 23.770;
  • Pedidos firmes em carteira (05/10/2007): R$ 17,2 bilhões;
  • Receita Líquida*: 3° Trimestre 2007 : R$ 2,7 bilhões ; 3º Trimestre 2006: R$ 1,9 bilhão, crescimento de 42%. Valor acumulado do atual exercício (01.01.07 a 30.09.07): R$ 6,7 bilhões, no mesmo período de 2006: R$ 5,9 bilhões, crescimento de 13,56%;
  • Lucro Líquido*: R$ 306 milhões (3° Trimestre 2007); R$ 163 milhões (3° Trimestre 2006), crescimento de 87,73%. No acumulado do atual exercício: R$ 444 milhões, sendo que no mesmo período de 2006 foi de: R$ 406 milhões, ou seja, crescimento de 9,36%;
*Dados consolidados de acordo com a legislação societária.


Fontes: Embraer: Sala de Imprensa, disponível em: embraer.com.br ; Bovespa: Para Investidores - Empresas Listadas, disponível em: bovespa.com.br .


BRA: Pedido de recuperação judicial é aceito

O pedido de recuperação judicial da BRA Linhas Aéreas, impetrado pela empresa no dia 27 de novembro, foi aceito na última sexta-feira pelo juiz da 1ª Vara de Falência e Recuperação Judicial da capital paulista, Alexandre Alves Lazzarini. Dessa forma, a partir dessa decisão, todas as ações e execuções de cobrança de dívidas iniciadas estão suspensas. A empresa, que tem dívidas superiores a US$ 100 milhões, terá como administrador judicial o economista e advogado Alfredo Luiz Kugelmas. Num prazo de 10 dias, deve ser enviado ao juiz o primeiro relatório sobre a situação da companhia aérea, que terá mais 50 dias para apresentar seu plano de recuperação.

Fonte: Agência Estado. Disponível em: ae.com.br